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Se você tivesse investido R$ 10 mil em Bitcoin (BTC) há exatos 15 anos, teria hoje cerca de R$ 72 bilhões e ocuparia a posição de 4ª pessoa mais rica do Brasil, atrás apenas do empresário Jorge Paulo Lemann, da herdeira do J. Safra, Vicky Safra, e do cofundador da Meta, Eduardo Saverin.
É isso que mostra uma simulação feita pela Vault Capital, consultoria de investimentos em criptomoedas, a pedido do InfoMoney.
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No dia 22 de maio de 2010, cada unidade da maior criptomoeda do mercado valia R$ 0,074 (ou US$ 0,04). Nesta quinta-feira (22), o Bitcoin renovou sua máxima histórica em dólar e atingiu cerca de R$ 627 mil na conversão para a moeda brasileira. Isso representa uma valorização de impressionantes 847.748.548% em reais no período.
Com essa alta, os R$ 10 mil aplicados na época valeriam hoje R$ 84.774.864.800 brutos, segundo a simulação. Supondo que o investidor estivesse em uma exchange internacional, que cobra 0,015% de taxa para vendas acima de US$ 4 bilhões, ele pagaria cerca de R$ 14 milhões em tarifas para saques, restando um lucro de R$ 84.761.206.125,18, já com os R$ 10 mil aplicados originalmente.
Se esse bilionário decidisse converter e sacar tudo em reais, teria que pagar imposto de renda (IR). Ganhos com criptoativos em corretoras estrangeiras, segundo a Receita Federal, são tributados a uma alíquota fixa de 15% (diferente da regra aplicada às exchanges locais).
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“Seria preciso, portanto, emitir uma DARF de R$ 12.714.180.918,77, e restaria R$ 72.047.025.206,25 líquidos, te colocando como a 4ª pessoa mais rica do Brasil”, disse Igor Carneiro, CEO da Vault Capital.
Eduardo Saverin é o mais rico do país, com uma fortuna estimada de US$ 34,5 bilhões (R$ 194,7 bilhões), seguido por Vicky Safra, com US$ 20,7 bilhões (R$ 116,83 bilhões), e Jorge Paulo Lemann, com US$ 17 bilhões (R$ 95,95 bilhões), segundo lista da Forbes divulgada em abril deste ano.
O que está por trás do rali do Bitcoin
O Bitcoin renovou sua máxima histórica em dólar na madrugada desta quinta impulsionado por diversos fatores, disse Guilherme Sacamone, CEO da OKX Brasil.
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“Não há um fator único que impulsione o Bitcoin, mas uma confluência de vários fatores, desde estratégias de reserva soberana até ações corporativas como a iniciativa de tesouraria de US$ 8 bilhões da Strive, influxos crescentes de ETFs e incerteza macroeconômica e geopolítica, sem mencionar os sinais regulatórios cada vez mais favoráveis”.
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A disparada acontece no dia do ”jantar cripto” de Trump do Bitcoin Pizza Day, que relembra a data da primeira transação de Bitcoin no mundo real que se tem notícia: um programador pagou 10 mil unidades de BTC por duas pizzas – hoje, essas criptomoedas valem mais de R$ 6 bilhões.