Debêntures, CRIs e CRAs: quanto pagam os títulos mais negociados do crédito privado?

Com a Selic em alta, o crédito privado tem sido o motor de recordes no mercado de capitais. As empresas captaram R$ 152,3 bilhões no primeiro trimestre, o maior montante para o período. O volume foi movimentado principalmente via debêntures, CRIs e CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio). 

Ao mesmo tempo, o mercado secundário vem crescendo e se apresentando como uma importante porta de saída (ou entrada) para os investidores. Só nos primeiros três meses do ano, o volume negociado de debêntures atingiu R$ 196,6 bilhões, 34,2% a mais na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. 

Leia também: Quantos bilhões você teria hoje se tivesse investido R$ 10 mil em Bitcoin há 15 anos?

SAIBA MAIS

Entre as debêntures mais negociadas estão papéis das gigantes Energisa (ENGI11) e Eletrobras (ELET6), mostra levantamento feito pela Quantum Finance. A empresa analisou a movimentação no mercado secundário nos últimos seis meses. 

O ranking de mais negociadas no último semestre tem as debêntures participativas da Vale (VALE3), papéis emitidos no processo de privatização da companhia, em 1997, para garantir aos acionistas da época o direito de participação em benefícios futuros de áreas de produção que ainda estavam em estágios iniciais de exploração. Confira as debêntures mais negociadas e suas taxas: 

Nos certificados de recebíveis, há apenas um papel com remuneração prefixada entre os mais negociados. O restante tem remuneração híbrida, com uma taxa fixa somada à variação do IPCA ou DI. Confira: