Quando você pode mexer no dinheiro guardado para emergências?

Alguns casos são óbvios e de fácil discernimento, como uma doença familiar, enquanto uma viagem à Disney não se caracteriza como emergencial. No entanto, muitas despesas caem na área cinzenta entre esses dois extremos

Weruska Goeking

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 SÃO PAULO – Além dos investimentos para a realização de sonhos de médio e longo prazos, o ideal é que as pessoas tenham também uma poupança para emergências. Uma vez que você já tem essa reserva, quando é realmente apropriado usar esse dinheiro?

 Alguns casos são óbvios e de fácil discernimento, como uma doença familiar, enquanto uma viagem à Disney não se caracteriza como emergencial. No entanto, muitas despesas caem na área cinzenta entre esses dois extremos e podem ser difíceis de classificar.

 Por exemplo, comprar um novo terno para o trabalho pode ser inevitável, dependendo das circunstâncias. A CNN Money elencou quatro atributos para checar se uma despesa se qualifica como uma emergência que justifique o uso de suas economias. Veja:

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 Inesperado
As despesas necessárias que você sabia que viriam não se qualificam como emergenciais. A ideia é trabalhar essas despesas em seu orçamento regular e economizar antecipadamente, se necessário.

 Por exemplo, a renovação do seguro de seu automóvel ocorre uma vez por ano. Pagar por um ano inteiro de seguro de carro pode ser extremamente caro, mas definitivamente se qualifica como uma despesa necessária. No entanto, é possível saber exatamente quando a conta chegará, ela não é inesperada.

 Sendo assim, você não pode qualificar essa despesa como uma emergência. Se você tiver problemas para realizar o pagamento toda vez que sua conta do seguro chegar, parcele o valor e reserve a quantia todo mês. Isso irá ajudá-lo a encontrar o dinheiro sem que precise mexer na poupança de emergência.

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 Urgência

Se uma despesa inesperada e necessária surgir e você não puder encaixá-la em seu orçamento habitual, você pode aguentar um pouco até que possa pagar por isso? Algumas despesas absolutamente não podem esperar, mas em alguns casos você pode aguardar para fazer a compra ou o pagamento.

Por exemplo, se você bater seu carro e precisa consertar para que possa trabalhar, esse reparo não pode esperar. Entretanto, você pode organizar um plano de pagamento com o mecânico.

 Por outro lado, se você bater o carro, mas tem um segundo veículo que possa ser usado, esperar para consertar o carro que você tenha o dinheiro é uma possibilidade.

Disponibilidade

A maioria dos orçamentos tem pelo menos um pouco de folga. Se uma despesa inesperada surgir, e não for muito cara, você pode pagar com sua renda normal apenas fazendo alguns pequenos ajustes.

 Por exemplo, se você pode pagar por uma despesa inesperada reduzindo os gastos supérfluos por algumas semanas, seria melhor do que usar suas economias de emergência.

 Se uma despesa pressionar muito o seu orçamento e colocar em risco o pagamento de suas contas usuais, então, será melhor usar a conta de poupança de emergência.

 Use seus instintos

Se um custo extra surgiu e atende algum dos critérios anteriores, mas você não tem certeza de outros, pergunte-se quais as consequências se você não fizesse a compra ou não usasse a poupança de emergência. Se as consequências forem bastante desagradáveis ??em ambos os lados, a despesa se qualifica como uma emergência e usar suas economias faz sentido.