Pesquisa da XP aponta que 85% dos investidores brasileiros consideram investir até 25% do patrimônio no exterior

Amazon, Apple, Alphabet (dona do Google), Microsoft, Facebook e Tesla estão entre os nomes mais cobiçados

Lucas Bombana

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Em um contexto no qual os juros em níveis historicamente baixos no país forçam a busca por alternativas em ativos de maior risco, o mercado global desponta como uma das opções mais atraentes no menu do investidor brasileiro.

Segundo pesquisa realizada pela XP Inc. (que inclui as bases da XP Investimentos, da Rico e da Clear) com 48 mil clientes, 85% mostraram disposição em investir até um quarto do patrimônio em ações fora do país.

Protagonista da recuperação dos mercados globais desde o tombo de março, o setor de tecnologia é o que mais chama a atenção, com 86% dos investidores brasileiros declarando interesse em empresas do segmento.

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Entre as companhias mais citadas estão nomes bastante conhecidos do público, como Amazon, Apple, Alphabet (dona do Google), Microsoft, Facebook e Tesla.

Também em alta no âmbito da corrida pela vacina contra a Covid-19, o setor farmacêutico aparece na sequência, com 39,8%, das menções dos participantes da pesquisa, seguido pelo financeiro e de bancos, com 37,4%, e pelo de energia, com 36,6%.

Segundo análise da XP Inc., a educação a respeito do mercado global é o principal obstáculo que ainda precisa ser transposto para que a intenção se reflita em alocação. Cerca de 70% dos investidores tem interesse em conhecer mais sobre o tema. Para saber como e por que investir no exterior, clique aqui.

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Diante da demanda crescente por ativos globais, depois de mais de dois meses de espera desde que as mudanças nas regras foram anunciadas, qualquer investidor brasileiro poderá investir em BDRs a partir da próxima quinta-feira (22).

Com negociação até então restrita a investidores qualificados, com ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras, os certificados negociados na B3 que representem ações de empresas estrangeiras ou ETFs negociados em um “mercado reconhecido” estarão disponíveis de forma ampla, conforme comunicado divulgado pela B3.

As alterações nas regras foram anunciadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto e entraram em vigor em 1º de setembro, mas ainda dependiam da definição dos chamados “mercados reconhecidos” pela B3, com aprovação final da CVM, para de fato serem implementadas.

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