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O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados da Bolsa – fechou a sessão desta quinta-feira (10) em queda de 0,10%, aos 2.761 pontos. O destaque do dia ficou para o Kinea FoF (KFOF11), com elevação de 2,63%. Confira os demais destaques do dia ao longo do Central de FIIs.
O volume de emissões dos fundos imobiliários desacelerou em janeiro, de acordo com o Hedge Top FoF, que monitora mensalmente as novas ofertas do segmento. No mês passado, as captações somaram R$ 200 milhões.
O número de janeiro, aponta o Hedge FoF, ficou muito abaixo da média mensal do ano passado, de R$ 4,3 bilhões. Em dezembro de 2021, o total captado foi de 47,4 bilhões.
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“O resultado possivelmente foi impactado pela resolução nº 61 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estimulou o encerramento de diversas emissões em dezembro de 2021”, aponta o relatório gerencial do Hedge FoF, que se refere às adequações promovidas pela CVM para melhorar a fiscalização das ofertas.
O documento ressalta que as emissões em andamento e em análise somam atualmente R$ 7,1 bilhões. Os fundos de recebíveis são responsáveis por quase 40% das captações, considerando as ofertas públicas (CVM 400) e as restritas (CVM 476).
Maiores altas desta quinta-feira (10):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
KFOF11 | Kinea FoF | Títulos e Val. Mob. | 2,63 |
SNFF11 | Suno FoF | Outros | 2,22 |
URPR11 | Urca Prime Renda | Outros | 1,89 |
PORD11 | Polo Recebiveis | Títulos e Val. Mob. | 1,33 |
KISU11 | KILIMA | Títulos e Val. Mob. | 1,18 |
Maiores baixas desta quinta-feira (10):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
FIGS11 | General Shopping | Shoppings | -3,1 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -2,81 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | -2,2 |
RBRL11 | RBR Log | Logística | -1,44 |
BCFF11 | BTG Pactual Fundo de Fundos | Títulos e Val. Mob. | -1,24 |
Fonte: B3
Imóveis do XP Properties (XPPR11) têm valor reduzido em 3,09%
A reavaliação anual dos imóveis do fundo XP Properties apontou redução de 3,09% no valor contábil dos espaços, de acordo com laudo da Colliers International do Brasil. A variação foi confirmada pela carteira em fato relevante divulgado nesta quarta-feira (9).
Focado no segmento de escritórios, o portfólio do XP Properties é formado por cinco edifícios alugados para 14 locatários e um empreendimento em construção. A área construída do fundo é de 76 mil metros quadrados.
De acordo com o último relatório gerencial, a taxa de vacância da carteira está em 46%, atribuída às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Nesta quarta-feira (9), o FII Basílica Partners Led Corporate ([ativo=BPLC11]) também divulgou a reavaliação do portfólio do fundo, que elevou o valor contábil em 5,84%.
Segundo comunicado ao mercado, a variação positiva representa um acréscimo de R$ 17 milhões no valor do imóvel Condomínio LED Corporate, em São Paulo (SP), único ativo da carteira.
Dividendos de hoje
Confira os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quinta-feira (10):
Ticker | Fundo | Rendimento |
FIIB11 | Industrial Do Brasil | R$ 3,20 |
VERE11 | Vereda | R$ 2,11 |
EDFO11B | Ed. Ourinvest | R$ 1,40 |
CXRI11 | Caixa Rio Bravo Fundos De Fundos De Investimento Imobiliario | R$ 0,51 |
CRFF11 | Caixa Rio Bravo FoF II | R$ 0,51 |
ELDO11B | Eldorado | R$ 0,44 |
RMAI11 | REAG Multi Ativos Imobiliários | R$ 0,43 |
VPSI11 | Polo Shopping Indaiatuba | R$ 0,19 |
Fonte: InfoMoney
Giro imobiliário: crescimento nas vendas de shoppings ainda é inferior ao pré-pandemia; Baroni vê “mar de oportunidades” em FIIs de “tijolo”
Vendas dos shoppings no país sobem 23,6% em 2021, mas crescimento ainda é inferior ao pré-pandemia
As vendas do setor de shopping centers mostraram uma recuperação relevante no ano passado, mas ainda estão abaixo do nível anterior à chegada da pandemia.
As vendas totalizaram R$ 159,2 bilhões em 2021, o que representa crescimento de 23,6% na comparação com 2020, quando ficou em R$ 128,8 bilhões. Na época, muitos empreendimentos ficaram fechados por semanas e depois foram reabertos com funcionamento parcial.
Já na comparação com 2019, ano de operações normais, houve queda de 17,4% nas vendas. Naquele ano, as vendas foram de R$ 192 bilhões.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (9) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). A pesquisa abrange 620 empreendimentos do ramo em todo o País.
“Meu canhão está voltado para fundos imobiliários de tijolo”, diz professor Baroni, que vê “mar de oportunidades” no segmento
Enquanto ganha força o debate sobre os fundos imobiliários de “papel”, que se beneficiam de juros e inflação em alta, um dos maiores especialistas em FIIs do País foca sua atenção nos fundos de “tijolo”. Para Marcos Baroni, analista-chefe de fundos imobiliários da Suno Research, há um “mar de oportunidades” no segmento.
Conhecido como “professor Baroni”, ele foi o convidado da edição desta terça-feira (8) do Liga de FIIs, que tem apresentação de Maria Fernanda Violatii, analista da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, repórter de fundos imobiliários do InfoMoney.
No programa, o especialista da Suno revelou ter atualmente 40% da sua carteira de fundos imobiliários composta por FIIs de “papel”, que investem em títulos de renda fixa atrelados aos índices de inflação e à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário) ou em certificados de recebíveis imobiliários (CRI).
“Estou satisfeito com a quantidade de ‘papel’ na minha carteira, que ancora bem o dividendo. Mas hoje meu ‘canhão’ está voltado mais para o ‘tijolo’ do que para o ‘papel’”, afirma Baroni. “Tem muito fundo de ‘tijolo’ dando sopa e algumas oportunidades são inimagináveis”, afirma o professor, que se refere aos fundos que têm na carteira imóveis como escritórios, galpões logísticos e shoppings.
Na avaliação de Baroni, o segmento de fundos imobiliários está diante da maior janela de oportunidades que já presenciou na história moderna do segmento, em termos de desconto das cotas, retorno com dividendos e notícias positivas para os fundos.
Ciclo de juros se estende “por um par de reuniões pelo menos”, diz diretor do Banco Central
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, revelou nesta quarta-feira (9) que o ciclo de aperto monetário se estenderá “por um par de reuniões pelo menos”. Ele repetiu que o ciclo vai ter que ser mais contracionista do que o cenário de referência. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic em 1,50 ponto porcentual, de 9,25% para 10,75% ao ano.
“Fazendo um ciclo mais pronunciado agora, estendendo o ciclo, ou se vai ser demorando para afrouxar, depende do balanço de riscos e da própria divergência das projeções de 2023 em relação às metas. Teremos que avaliar no próximo ciclo. O mercado tem que fazer hipóteses, olhar o filme todo e fazer calls. Nós temos a vantagem de poder esperar 45 dias, e não precisamos ter grande convicções do que iremos fazer daqui a seis meses”, afirmou o diretor, em evento virtual promovido pelo modalmais.
Para Serra, com tudo mais constante, menos volatilidade de juros é sempre melhor. “Mas tudo mais não é constante. Dependendo do ajuste que teríamos que fazer para a projeção de 2023 estar na meta, teremos uma gama de escolha preferíveis”, respondeu. “Pode ser que seja necessário estender mais o ciclo para colocar inflação de 2023 na meta, mas não temos intenção de tomar nenhuma decisão neste momento”, completou.
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