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O BTG Pactual anunciou nesta terça-feira (4) o lançamento de sua primeira stablecoin, a BTG Dol, com paridade de 1 para 1 com o dólar norte-americano. O projeto foi desenvolvido por meio da Mynt, a plataforma de negociação de criptoativos do banco.
Uma stablecoin, diferente das criptomoedas tradicionais, é um tipo de moeda digital estável atrelada a algum ativo do mercado financeiro, como dólar, ouro ou outra commodity.
Em nota, o banco afirmou que ele próprio garante e faz a gestão do lastro da BTG Dol. Disse ainda que a moeda dá para os investidores a oportunidade de “dolarizar” parte do patrimônio.
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Recentemente, após a crise com a USDC, a stablecoin com a melhor reputação no mundo, especialistas apontaram que o momento poderia exigir maior cautela com esse tipo de ativo.
“Acredito que o impacto pode ser extremamente negativo no curto prazo, caso vejamos algum tipo de regulamentação voltada à proibição da negociação para as stablecoins centralizadas”, disse Luísa Pires, head de criptoativos da Levante.
Por outro lado, há uma expectativa cada vez maior de que bancos comecem a entrar no mercado de stablecoins. Segundo o Banco Central, o projeto do real digital contempla a possibilidade de instituições financeiras emitirem ativos digitais lastreados em depósitos (stablecoins de real).
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A Mynt foi lançada pelo BTG Pactual em agosto do ano passado. Além da BTG Dol, a plataforma tem outras 22 criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Cardano (ADA).
