Itaú lança ETF focado em small caps; taxa de administração é menor que a de concorrente

Produto começa a ser negociado na B3 nesta segunda-feira e tem custo anual de 0,50%

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – Focado no segmento de small caps (ações de empresas de menor capitalização da Bolsa brasileira), um novo ETF da Itaú Asset Management começa a ser negociado na B3 nesta segunda-feira (3). Denominado “It Now Small Fundo Índice”, o fundo de índice é negociado sob o código “SMAC11” e replica a carteira teórica do índice de small caps (SMLL).

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“Faltava [nos ETFs do Itaú] um índice que conseguisse captar bem essa retomada do mercado. Nos últimos cinco anos, o SMLL vem batendo o Ibovespa e, com perspectivas de retomada da economia, essas empresas respondem melhor ao mercado e têm maior potencial [de valorização]”, afirma Eduardo Torrescasana, especialista em portfólio da Itaú Asset.

O novo produto, que foi lançado a R$ 70 por cota, com mínimo de dez cotas, é similar ao oferecido pela gestora americana BlackRock, negociado desde 2008 sob o código SMAL11 e com patrimônio aproximado de R$ 2 bilhões, ao fim de 2019.

A taxa de administração do produto da gestora do Itaú, contudo, é inferior, de 0,50% ao ano, ante um custo anual de 0,69% na BlackRock.

Além disso, o novo ETF permite que até 50% do portfólio seja destinado ao aluguel de ações, gerando receita para o investidor. Na concorrente, o potencial de aluguel é de 30%.

A maior participação na carteira vai partir de empresas expostas à economia doméstica, como varejistas, locadoras de veículos e companhias ligadas ao setor de saúde. Em 2019, o índice SMLL teve forte valorização, de 58,2%, ante alta de 31,6% do Ibovespa.

Este é o 12º ETF do Itaú, o primeiro focado no segmento de small caps. Com isso, o banco expande seu portfólio, que já contava com nove ETFs de renda variável, replicando índices como os de dividendos, Ibovespa e S&P 500, bem como três fundos de índice de renda fixa, totalizando cerca de R$ 14 bilhões em patrimônio.

Em dezembro, a indústria de ETFs somava um patrimônio líquido de R$ 28,5 bilhões, de acordo com a B3, com 22 ETFs negociados. Deste total, 17 eram de renda variável e cinco de renda fixa. Entre os principais gestores estavam Itaú, com 12 produtos, e BlackRock, com seis.

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