Conheça Fundo de Índice sustentável que registra alta de 16,23% no ano

SÃO PAULO – A fim de impulsionar uma economia de baixo carbono, a BM&FBOVESPA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desenvolveram o Índice Carbono Eficiente (ICO2). Este índice é o benchmark do Fundo de Índice (ETF, na sigla em inglês) iShares Índice Carbono Eficiente, negociado na bolsa brasileira com o código ECOO11. Neste ano, o ECOO11 registra uma alta de 16,23%, bem acima do CDI, referência para rendimento de investimentos de renda fixa, que está em 14,13% ao ano.

O principal objetivo desse Fundo de Índice é incentivar as empresas emissoras das ações mais negociadas na Bolsa a aferir, divulgar e monitorar suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), e igualmente prover o mercado com um indicador cuja performance será resultante de um portfólio balizado por fatores que incorporam questões relacionadas às mudanças climáticas.

A grande vantagem desse investimento é que ao comprar uma cota o investidor está comprando na verdade uma coleção de ações ou títulos. Isso permite maior diversificação e acesso a ativos mais restritos por uma quantia relativamente menor de dinheiro. Assim, como as ações, esse fundo pode ser comprado e vendido durante todo o dia, desde a abertura até o fechamento do mercado.

O iShares Índice Carbono Eficiente (ICO2) é gerido pela BlackRock, líder mundial desses ativos, com um portfólio de mais de 700 fundos. O ECOO11 é composto por algumas das queridinhas da bolsa como a Ambev, Itau Unibanco, Lojas Renner, BRF, JBS, entre outros. Ainda assim, o volume negociado dessa aplicação é bem menor se comprado com outros ETF.

Em 2015, foram registradas 3.490 negociações, somando um total de 54,4 milhões. Para se ter uma ideia, o principal ETF da bolsa, o Fundo de Índice do Ibovespa (BOVA11) registrou mais de 1 milhão de negociações, com um volume de R$ 30 bilhões. 

Para saber mais sobre ETFs, acesse: O que é um ETF?