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Investidores ficam mais otimistas com China e JPMorgan diz: “compre opções baratas”

Os investidores estão ficando mais otimistas em relação à economia chinesa após dados industriais registrarem a leitura mais elevada em um ano

Bloomberg

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Os investidores em ações chinesas devem considerar o uso de “opções baratas” como formas mais seguras de obter ganhos em uma potencial recuperação cíclica do país, afirmaram estrategistas do JPMorgan Chase, em relatório publicado na segunda-feira (8).

Analistas são favoráveis à compra de opções em índices de maior capitalização para se posicionarem para uma recuperação potencial nas ações chinesas. As recomendações incluem a uma opção de compra (call) de spread curto em ações H (papéis chineses negociados na Bolsa de Hong Kong) e no índice FTSE China A50; além de calls de ações chinesas, desde que o dólar não caia em relação ao yuan offshore.

Os investidores estão ficando mais otimistas em relação à economia chinesa após dados industriais registrarem a leitura mais elevada em um ano. Foi o mais recente sinal econômico positivo do país, ao lado das fortes exportações e do aumento dos preços ao consumidor. A produção robusta, combinada com o regresso dos fluxos estrangeiros e a determinação de Pequim em resgatar o mercado, ajudou o índice Hang Seng China Enterprises a recuperar 18% desde a mínima registrada em janeiro.

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A volatilidade implícita – uma medida da volatilidade futura do ativo subjacente com base nos preços das opções – nos principais índices chineses continuou a cair em março, observaram os estrategistas. Os índices de maior capitalização, HSCEI e o FTSE A50, têm níveis de volatilidade implícitos que se situam no quartil inferior do seu intervalo de dois anos, escreveram.

Num outro sinal de melhoria das perspectivas dos investidores, a distorção da volatilidade do HSCEI também caiu para o nível mais baixo desde 2017, indicando uma procura reduzida de proteção contra quedas acentuadas, indicando redução de pessimismo.

Ainda assim, dados os desafios nas perspectivas de crescimento da China, “é prematuro reentrar no mercado apenas com base na melhoria da atividade econômica”, escreveram os estrategistas. Eles preferem ações de grande capitalização que sejam apoiadas por recompras e aquisições financiadas pelo governo chinês.