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SÃO PAULO – A forte aversão a risco que ronda o mercado doméstico desde o início do ano foi amenizada no mês passado por resultados corporativos mais robustos e um PIB mais animador (1,5%), levando o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, a fechar agosto em alta 3,68%, após um semestre inteiro de quedas consecutivas e um mês de julho com leve alta de 1,64%.
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Apesar de a Inva Capital recuar em quase 10% o seu preço justo do benchmark para o fim do ano, por conta da forte elevação do custo de capital impulsionado pelo crescimento da taxa de juros de longo prazo, ela acredita que algumas oportunidades muito boas apareceram no meio do caminho. “Quem puder aproveitá-las terá razões para brindar o futuro”, afirmou.
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A Inva indica como boas oportunidades a Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE5), que subiram 7,8% e 9,1%, respectivamente, em agosto, contra 3,68% do Ibovespa, e a Grazziotin (CGRA3), o Banco do Brasil (BBAS3) e a ALL (ALLL3), que também tiveram um ótimo desempenho no mês passado e tendem a continuar performando bem. É válido lembrar que isso pode variar de acordo com o perfil do investidor.
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Mesmo com essas oportunidades pontuais, o preço justo da Inva para o Ibovespa caiu de 63 mil pontos – nível apresentado em março deste ano – para 58.000 pontos no último pregão de dezembro. “Essa foi a quarta redução que efetuamos desde que iniciamos o acompanhamento em setembro de 2011”, disse. “Primeiro observamos forte queda nos lucros das companhias, depois o crescimento da economia desapareceu e agora o custo de capital disparou. Será que ainda tem algo negativo por vir?” Questionou.
