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O Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta sexta-feira (22) com forte alta de 0,87% e completou o oitavo pregão seguido de ganhos. O indicador alcançou a marca de 3.260 pontos, cravando sua nova máxima histórica.
A pontuação de hoje supera a do dia 3 de janeiro de 2020, quando o Ifix registrou 3.253 pontos. Meses depois, porém, o indicador iniciaria uma tendência de queda com a pandemia da Covid-19.
Diante das restrições impostas para conter a disseminação da doença, os fundos imobiliários sofreram com a redução na circulação de pessoas, especialmente nos segmentos de shopping e escritório.
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A atratividade desta classe de ativo também foi prejudicada pelo ciclo de alta da taxa básica de juros, a Selic, que subiu de 2% no início de 2021 para 13,75% ao ano – patamar mantido até o início de agosto.
Quanto mais elevado o indicador, mais rentável se torna a renda fixa, que atrai investidores da renda variável – inclusive dos FIIs. O movimento colaborou com a desvalorização das cotas dos fundos, principalmente os de “tijolo” – que investem diretamente em imóveis.
Diante do cenário, muitos fundos tiveram de reduzir dividendos, perderam valor na Bolsa e a maior parte deles ainda negociava abaixo do valor patrimonial até a primeira metade de 2023.
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O cenário só mudou com a expectativa de início do ciclo de cortes da Selic – que se confirmou em agosto. De lá para cá, o Banco Central já realizou quatro cortes de 0,50 ponto na taxa de juros – que encerrará 2023 em 11,75% ao ano.
O mercado de FIIs respondeu ao afrouxamento da política monetária e o Ifix acumula ganhos de quase 17% desde o final de abril. No acumulado do ano, a alta é de 13,70% – reflexo dos primeiros meses do ano ainda no campo negativo.
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