Ifix segue mercado e fecha no campo negativo; FII BTRA11 despenca 16% no fim da sessão

Nos instantes finais do pregão, o fundo BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) despencou 16,49% e virou o destaque de baixa do dia

Wellington Carvalho

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O IFIX – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta quarta-feira (22) com baixa de 0,17%, aos 2.808 pontos. Ontem, o indicador fechou com alta de 0,07%. Nos instantes finais da sessão, o fundo BTG Pactual Terras Agrícolas (BTRA11) despencou 16,49%.

Em fato relevante, divulgado na tarde desta quarta-feira (22), o fundo informou ao mercado que tomou conhecimento de pedido de recuperação judicial ajuizado por um dos locatários da carteira.

“O fundo tomou ciência da existência de pedido de recuperação judicial ajuizado pelos detentores do direito de uso de superfície dos imóveis”, se referindo aos espaços cujas matrículas foram registradas no município de Nova Maringá, no Estado do Mato Grosso.

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Na cidade, de acordo com relatório gerencial, o fundo possui uma fazenda de 3.148 hectares, utilizada atualmente para o cultivo de grãos. O espaço corresponde a 24% do valor patrimonial do fundo.

A administração do BTG Pactual Terras Agrícolas diz não ter tido acesso a outros detalhes do processo de recuperação judicial, dado que a ação corre em sigilo. Confira os demais destaques de hoje:

Maiores altas desta quarta-feira (22)

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Ticker Nome Setor Variação (%)
CARE11 Brazilian Graveyard and Death Care Outros 2,04
BPFF11 Brasil Plural Absoluto Títulos e Val. Mob. 1,18
TORD11 Tordesilhas EI Outros 0,79
KFOF11 Kinea FoF Títulos e Val. Mob. 0,73
GTWR11 Green Towers Lajes Corporativas 0,65

Maiores baixas desta quarta-feira (22):

Ticker Nome Setor Variação (%)
BTRA11 BTG Pactual Terras Agrícolas Agro -16,49
SPTW11 SP Downtown Lajes Corporativas -2,44
SARE11 Santander Renda Híbrido -2,05
HGFF11 CSHG FoF Títulos e Val. Mob. -1,92
BTAL11 BTG Pactual Agro Outros -1,83

Fonte: B3

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TG Real Estate aprova oferta de R$ 350 milhões

O FII TG Real Estate aprovou, nesta terça-feira (21), a realização da segunda emissão de cotas do fundo, que pretende captar R$ 350 milhões.

De acordo com fato relevante, o valor unitário das novas cotas foi fixado em R$ 9,94 e a taxa de distribuição primária será de R$ 0,40, totalizando um preço de subscrição de R$ 10,34.

Segundo o documento, os cotistas com posição no final da sexta-feira (24) terão direito de preferência na oferta.

O TG Real Estate tem como foco o investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e em participações societárias de empreendimentos imobiliários.

Dividendos de hoje

Confira quais são os 13 fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta quarta-feira (22):

Ticker Fundo Rendimento
TSNC11 Transinc  R$        37,56
ARCT11 Riza Arctium  R$          1,86
RZAK11 Riza Akin  R$          1,80
BARI11 Barigui Rendimentos Imobiliários I  R$          1,45
AFHI11 AF Invest Cri  R$          1,40
BLMC11 Bluemacaw Crédito Imobiliário  R$          1,25
OURE11 Ourinvest Renda Estruturada  R$          1,10
AFOF11 Alianza FoF  R$          1,08
RECX11 REC FoF  R$          1,00
CORM11 Core Metropolis  R$          0,81
OUFF11 Ourinvest Fundo De Fundos  R$          0,75
AFHI13 AF Invest Cri  R$          0,68
ARCT13 Riza Arctium  R$          0,50
JSRE11 JS Real Estate Multigestão  R$          0,49
RZAK13 Riza Akin  R$          0,49
CACR13 Cartesia Recebíveis Imobiliários  R$          0,43
CACR14 Cartesia Recebíveis Imobiliários  R$          0,43
AFHI14 AF Invest Cri  R$          0,32
AFHI15 AF Invest Cri  R$          0,32
AFHI16 AF Invest Cri  R$          0,21
GAME11 Guardian Multiestratégia Imobiliária I  R$          0,15
CACR15 Cartesia Recebíveis Imobiliários  R$          0,07

Fonte: InfoMoney

Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.

Giro Imobiliário: retorno com dividendos dos FIIs alcança maior patamar da história e preço dos novos contratos de aluguel sobe 2,21% em em SP

Retorno com dividendos dos FIIs alcança 12,42 em 12 meses, maior patamar da história, aponta XP

A taxa de retorno com dividendos dos fundos imobiliários (dividend yield) alcançou 12,42% nos últimos 12 meses encerrados em maio, o maior nível da série histórica, de acordo com o Flow Imobiliário, relatório mensal da XP Investimentos divulgado nesta terça-feira (21).

O estudo toma como base as distribuições dos 106 fundos que compõem o IFIX nos últimos 12 meses. A série histórica começa em 2018, ano em que o mercado de fundos imobiliários começou a se desenvolver de forma mais acentuada.

Além de alcançar o maior nível dos últimos anos, o dividend yield do Ifix também se distanciou dos rendimentos da NTN-B com vencimento em 2035, título público de longo prazo emitido pelo governo federal. A diferença chegou a 6,71 pontos percentuais, patamar superior à média histórica de 3,19 pontos percentuais.

Fonte: Flow Imobiliário – Mesa de Fundos Imobiliários da XP

Preço dos novos contratos de aluguel sobe 2,21% em 12 meses em SP

O preço dos novos contratos de locação residencial na cidade de São Paulo subiu 0,4% em maio na comparação com abril e agora acumula alta de 2,21% em 12 meses, apontam dados do Secovi-SP divulgados na segunda-feira (20). Nos cinco primeiros meses do ano a variação é de 1,40%.

O sindicato destaca que a alta anual ficou abaixo da inflação do período, pois o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumula alta de 10,72% desde junho de 2021.

Os imóveis de 1 quarto tiveram as maiores altas nos contratos assinados em maio (de 0,50% contra abril), acima das valorizações das unidades de 2 e 3 dormitórios (0,40% e 0,15%, respectivamente).

O fiador é a garantia mais usada pelos inquilinos (respondendo por 45,5% dos contratos de locação realizados), seguida pelo depósito de três meses de aluguel (39,5%) e do seguro-fiança (15%).

O Secovi diz que o IVL (Índice de Velocidade de Locação), que avalia o número de dias de espera até a assinatura do contrato de aluguel, variou de 32 a 84 dias. Enquanto casas e sobrados foram alugados mais rapidamente (entre 32 e 56 dias), os apartamentos tiveram um ritmo mais lento (de 36 a 82 dias).

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Wellington Carvalho

Repórter de fundos imobiliários do InfoMoney. Acompanha as principais informações que influenciam no desempenho dos FIIs e do índice Ifix.