Gestores da Icatu Vanguarda, Tork e Indie Capital compartilham as empresas preferidas na Bolsa

Entre os principais nomes citados durante evento online, estão aqueles ligados ao e-commerce ou do setor de utilidades públicas

Mariana Zonta d'Ávila

(Getty Images)

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SÃO PAULO – Após um ano de grandes desafios e alta volatilidade para o mercado financeiro, os gestores começam a posicionar seus portfólios para se beneficiarem da expectativa de uma retomada econômica, com a chegada de vacinas em um ambiente de juros estimulativos.

Durante live realizada pela Icatu Seguros nesta quinta-feira (3), os gestores da Icatu Vanguarda, Indie Capital e Tork Capital compartilharam os principais nomes que fazem parte da carteira e que acreditam estar bem posicionados para uma retomada em 2021.

“Embora o cenário macroeconômico seja desafiador, os próximos anos vão ser de oportunidades para empresas com boa gestão e dominantes nos mercados em que atuam, que devem ganhar mais participação em cima de players menos eficientes”, afirmou Roberto Lira, gestor de renda variável da Icatu Vanguarda.

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Na casa, a preferência recai sobre empresas de setores com maior previsibilidade da receita, como elétrico e saneamento, que geram caixa, distribuem grandes dividendos e devem, segundo ele, continuar se beneficiando do cenário de juros baixos por um longo período.

Já no varejo, os principais cases da Icatu Vanguarda são Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3), papéis que já faziam parte do portfólio e surpreenderam positivamente o gestor ao longo do ano, dada a aceleração das iniciativas digitais das companhias.

“Como em outras crises, o diferencial competitivo dessas empresas aumenta ante os pares, permitindo ganho de market share em um prazo menor”, disse Lira.

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A avaliação é compartilhada por Daniel Reichstul, gestor e sócio fundador da Indie Capital, que tem a maior parte da carteira posicionada em companhias com potencial de crescimento estrutural no longo prazo, como a operadora de planos de saúde Notredame Intermédica (GNDI3).

“É uma empresa com diferencial competitivo, que entrou capitalizada na crise e se tornou a ‘serial killer’ das aquisições”, afirmou durante o evento online.

Companhias como a locadora de veículos Locamerica (LCAM3) e a elétrica Eneva (ENEV3) também entram neste grupo.

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No ramo de empresas que mostraram avanço na digitalização durante a pandemia, Reichstul citou como preferidas as empresas Magazine Luiza (MGLU3) e Locaweb (LWSA3), posições que foram ampliadas na crise, bem como BTG Pactual, que entrou na carteira este ano.

Já no bloco de papéis que se beneficiam de um cenário externo favorável, com incentivos econômicos e retomada de potências como a China – além do câmbio desvalorizado –, Rumo (RAIL3) e Vale (VALE3) são posições que foram ampliadas pela Indie Capital.

Na Tork Capital, a posição em Locaweb também está entre as principais da casa e faz parte do portfólio desde o IPO, em fevereiro deste ano.

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Murilo Arruda, sócio e analista de investimentos na Tork Capital, cita também os papéis de Natura (NTCO3), empresa que, segundo ele, tem se mostrado vencedora no processo de digitalização.

Por fim, com a visão de que os juros baixos devem continuar atraindo cada vez mais investidores para a renda variável, a Tork também tem posição na Bolsa brasileira, B3 (B3SA3).

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