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SÃO PAULO – A Petrobras voltou a ser uma das ações preferidas pelos gestores e analistas de investimentos. Uma das assets que está confiante na valorização dos papéis é a ARX Investimentos, que tem um patrimônio líquido de R$ 13,7 bilhões, dividido entre carteiras de ações, multimercado e crédito privado.
A gestora destacou o investimento na estatal por meio do fundo ARX FIA (um dos fundos disponíveis na plataforma aberta da XP), em sua carta aos cotistas de fevereiro. Mesmo com a forte alta recente – desde o começo do ano, as ações ON subiram 23,2% e as PN avançaram 24% –, a casa continua com perspectivas favoráveis para o papel.
“Seguimos confiantes no case, vislumbrando um plano estratégico claro, que deve continuar gerando valor para os acionistas, aliado a um nível de valuation bastante atrativo”, afirma a equipe.
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Ao fim de fevereiro, a Petrobras divulgou seu balanço anual com resultados robustos. Depois de quatro anos no vermelho, a empresa registrou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu o recorde de R$ 114,9 bilhões.
O mercado também se animou com a chegada de Roberto Castello Branco, que assumiu o comando da estatal no começo do ano. Logo nos primeiros dias no cargo, ele afirmou que a Petrobras terá cinco prioridades sob sua administração: gestão de portfólio, redução do custo de capital, busca de eficiência de custos, meritocracia e segurança do trabalho e conservação do meio ambiente.
A nova dinâmica microeconômica da empresa agrada os gestores da ARX, que também estão de olho nos possíveis ganhos com a cessão onerosa. “Há rumores de que um acordo entre Petrobras e a União deve acontecer no curto prazo”, afirmam.
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A cessão onerosa é o direito que a Petrobras tem de exercer a exploração de petróleo na área de pré-sal da Bacia de Santos, que foi cedida pelo governo em 2010. A empresa poderia explorar 5 bilhões de barris de petróleo, mas, ao longo dos trabalhos, foi encontrado um volume maior do que o esperado, que será vendido pelo governo em leilão.
Projeções que circulam no mercado apontam para um pagamento pela União de até US$ 14 bilhões (cerca de R$ 54 bilhões), referentes à revisão do contrato.
Os papéis da Petrobras foram os mais recomendados nas carteiras de ações das corretoras para o mês de março: 12 das 16 carteiras de investimentos analisadas pelo InfoMoney tinham as ações da estatal entre as indicações.
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