Fundos de ações da BNY Mellon ARX rendem até 2.700% desde o início; conheça

Gestor mostra que a garimpagem de bons papéis pode trazer excelentes resultados no longo prazo

Diego Lazzaris Borges

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SÃO PAULO – A volatilidade do mercado acionário faz com que esse investimento seja recomendado principalmente para quem tem objetivos a serem conquistados num futuro não tão próximo. Quanto mais tempo o investidor conseguir manter a sua posição, maiores as chances de aproveitar o crescimento da empresa e embolsar os ganhos, tanto com a valorização do papel quanto com a distribuição de dividendos.

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Na teoria parece muito fácil, mas conseguir atingir e manter retornos elevados durante um longo período é tarefa das mais complicadas e exige estudo e acompanhamento constante das empresas e dos setores da Bolsa. É esse tipo de gestão que a BNY Mellon ARX desenvolve. A asset atua em diversas frentes, mas seus fundos de ações estão constantemente entre os melhores do Brasil em diversos rankings, principalmente no longo prazo. O melhor exemplo é o BNY Mellon ARX Income FIA, fundo de dividendos que, desde a sua criação, em junho de 1999, acumula elevação de 2.691% – contra 382% do Ibovespa no mesmo período (até o final do mês de março deste ano).

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“Antes de escolher um gestor, você precisa olhar como ele se comportou nos últimos dez anos, e não apenas o histórico das últimas dez semanas. O passado recente não é garantia de performance futura, mas o passado longo mostra que esse gestor passou por grandes turbulências, como o 11 de Setembro e as crises nos EUA e na Europa, e, ainda assim, conseguiu um bom resultado ao longo dos anos”, afirma José Alberto Tovar, diretor responsável pela BNY Mellon ARX.

Outro fundo de ações da casa, o BNY Mellon ARX FIA, rendeu 1.074% desde que foi criado, em julho de 2001, contra 303% do principal índice da Bolsa. Já o BNY Mellon ARX Long Term tem um histórico mais recente: foi criado em 5 de setembro de 2008 e enfrentou logo de cara uma prova de fogo, a crise do subprime nos EUA e a quebra do Lehman Brothers. Depois de sofrer o baque, o fundo se recuperou em 2009 e, desde o lançamento, registra elevação de 275%, ante 8,5% de alta do principal índice da Bolsa paulista.

“O Long Term é um fundo de small caps que tem uma carteira mais diversificada e investe em ações de menor liquidez, com estratégias de valor e de crescimento”, diz Tovar. “São papéis para os quais o investidor precisa ter um horizonte de investimento um pouco maior. Não é uma coisa para você pensar nos próximos três ou seis meses. É para se pensar nos próximos cinco ou dez anos.”

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Para ele, o mercado acionário brasileiro ainda está complicado, mas existem boas oportunidades para os profissionais que fazem uma gestão ativa, de olho em setores que possam ter um crescimento maior do que o do restante da economia. “Não achamos que a Bolsa vá subir em bloco. Existem setores que podem voltar a se beneficiar de um Brasil crescendo mais, e com isso estamos animados”, diz.

Reeducação financeira
No cenário atual de juros mais baixos, Tovar afirma que os brasileiros terão de passar por um processo de reeducação financeira para conseguir rendimentos parecidos com aqueles que tinham até pouco tempo atrás. Para isso, será preciso diversificar mais o portfólio de investimentos e aceitar uma oscilação maior na rentabilidade das aplicações financeiras.

“Os juros caíram muito, e, para ter ganhos maiores, o investidor terá que olhar para ativos com maior volatilidade”, diz. Ele indica que vai ser necessário escolher papéis que rendem bem no médio e longo prazo, mas que possam sofrer com alguns movimentos imprevisíveis no curto e médio prazo. “Acho que esse é o destino do investidor brasileiro, e ele vai ter que se acostumar a isso”, acredita.

Uma das necessidades é que o investidor abra, pelo menos um pouco, mão da liquidez, já que grande parte dos investimentos que oferecem rentabilidade maior não pode ser resgatada a qualquer tempo sem o risco de alguma perda. Apesar de parecer um processo difícil de reeducação, ele acredita que é possível superá-lo. “O brasileiro vai se adaptar rápido. Já passamos por vários outros processos parecidos de reeducação, como na época em que a inflação deixou de ser tão alta. Este é apenas mais um.”

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip