O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta segunda-feira (28) estável, aos 2.748 pontos. O índice terminou a semana passada com alta acumulada de 1,07%. O fundo HSI Malls (HSML11) liderou a lista de maiores altas do dia, com elevação de 1,87%. Confira os demais destaques da sessão de hoje ao longo do Central de FIIs.
Respaldado pela competitividade da região da avenida Faria Lima, em São Paulo (SP), o fundo The One (ONEF11) reajustou em 29% o valor da locação do contrato que tem com a Goiasminas Indústria de Lacticínios, mais conhecida como Italac.
A medida faz parte do primeiro aditamento ao contrato com a locatária, que ocupa os conjuntos 73 e 74 do Edifício The One, localizado na Rua Jesuíno Cardoso, na região da Faria Lima, coração financeiro da capital paulista.
O fundo anunciou ainda a prorrogação do prazo de vigência do vínculo que, inicialmente, terminava em janeiro de 2024. Agora, a Italac pretende permanecer no espaço por mais 60 meses, até dezembro de 2028.
Para o segundo período do novo contrato, fundo e locatária já acertaram um reajuste de 36% no valor do aluguel dos espaços, que somam 606 metros quadrados ou 10% da área total do edifício.
Em fato relevante, divulgado na sexta-feira (25), o fundo considerou as mudanças bastante positivas para o portfólio e demonstram, na avaliação dos gestores, a competitividade da Faria Lima para o setor imobiliário.
“Os termos e condições do aditivo são bastante positivos para o fundo, demonstram a importância e relevância do imóvel para a locatária e competitividade da região da Faria Lima, em São Paulo”, aponta o documento.
Na avaliação dos gestores, a retomada dos preços na região tem sido estimulada pela queda da vacância no local.
De acordo com a Buildings, plataforma que monitora a ocupação do setor imobiliário, a vacância da Faria Lima passou de 8,82% no segundo trimestre de 2021 para 4,72% no final do ano passado.
“O nível atual de vacância da região já começa a se aproximar dos níveis pré-pandemia, quando a vacância da região atingiu 3,4%”, detalha o fato relevante assinado pela equipe de gestão do The One.
Com o aditamento no contrato, o resultado do fundo será elevado em aproximadamente R$ 0,025 por cota na primeira parte do contrato e R$ 0,032 por cota no final do vínculo.
Maiores altas desta segunda-feira (28):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HSML11 | HSI MALL | Shoppings | 1,87 |
BPFF11 | Brasil Plural Absoluto | Títulos e Val. Mob. | 1,54 |
HGBS11 | Hedge Brasil Shopping | Shoppings | 1,5 |
RCRB11 | Rio Bravo Renda Corporativa | Lajes Corporativas | 1,48 |
SARE11 | Santander Renda | Híbrido | 1,27 |
Maiores baixas desta segunda-feira (28):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RBRP11 | RBR Properties | Outros | -2,51 |
HCTR11 | Hectare | Outros | -2,07 |
BLMG11 | Bluemacaw Logística | Logística | -1,9 |
XPCM11 | XP Corporate Macaé | Lajes Corporativas | -1,14 |
CPFF11 | Capitânia Reit | Híbrido | -1,07 |
Fonte: B3
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VBI Logístico (LVBI11) expande área do imóvel em Simões Filho (BA)
O fundo VBI Logístico comunicou ao mercado, na sexta-feira (25), ajuste no contrato de aquisição de 70% do capital social da empresa Aratulog Armazenagens, com sede em Simões Filho (BA).
A empresa é dona de dois galpões logísticos na cidade baiana, sendo um de 36 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL) e o segundo – em construção – de quase 70 mil metros quadrados, que deverá ser entregue em junho de 2022.
Em 2021, o VBI logístico adquiriu cerca de 70 mil metros quadrados dos 100 mil metros quadrados da ABL total da empresa. Pelo negócio, o fundo pagou R$ 196,5 milhões.
Em atendimento a pedido de um dos inquilinos da carteira, o fundo adquiriu mais uma área de cerca de 400 metros quadrados e acrescentou R$ 733 mil ao valor total da transação.
Dividendos de hoje
Confira quais são os dois fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta segunda-feira (28):
Ticker | Fundo | Rendimento |
RBRS13 | Rio Bravo Renda Residencial | R$ 0,42 |
MGIM11 | Mogno RE | R$ 0,18 |
Fonte: InfoMoney
Obs.: Tickers com final diferente de 11 se referem aos recibos e direitos de subscrição dos fundos.
Giro Imobiliário: inflação da construção acelera para 0,73% em março; projeção para o IPCA sobe pela 11ª semana
Inflação da construção civil acelera para 0,73% em março, aponta FGV
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,73% em março, de 0,48% em fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (28). A alta acumulada em 12 meses pelo indicador, porém, arrefeceu de 13,04% para 11,63%. O avanço do INCC-M foi puxado pelo componente de Mão de Obra, que acelerou a 1,12% em março, de 0,19% em fevereiro. Já o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,75% para 0,37%.
Nas aberturas, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu de 0,56% no mês passado para 0,29% em março, com destaque para o recuo de materiais para estrutura (0,06% para -0,33%). O índice de Serviços teve alívio a 0,79% em março, de 1,69% em fevereiro, puxado por taxas de serviços e licenciamentos (5,66% para 0,00%).
As principais influências para cima sobre o INCC-M de março partiram de ajudante especializado (0,24% para 1,09%), servente (0,53% para 0,86%), pedreiro (0,00% para 1,23%), elevador (1,83% para 1,57%) e carpinteiro (0,00% para 1,26%).
Em contrapartida, ajudaram a conter o avanço do índice os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,98% para -3,08%), esquadrias de alumínio (1,30% para -0,79%), cimento Portland comum (1,30% para -0,55%), condutores elétricos (0,38% para -0,25%) e compensados (2,09% para -0,53%).
Relatório Focus: projeção para a inflação deste ano sobe pela 11ª semana seguida
A mediana das estimativas para o IPCA deste ano avançou pela décima primeira semana consecutiva no Relatório Focus — para 6,86% neste ano —, apontam os dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (28). O mercado também elevou as projeções para o índice de inflação oficial do Brasil de 2023 e 2024.
Com isso, a expectativa das instituições financeiras para a inflação de 2022 já é quase o dobro da meta do Banco Central, que é de 3,5% com tolerância de 1,5 ponto percentual (ou seja: a meta será cumprida em 2022 se o IPCA ficar entre 2% a 5%).
Elas também estão acima do centro da meta nos próximos dois anos. O mercado projeta um IPCA de 3,80% em 2023 (contra uma meta de 3,25% do BC) e de 3,20% em 2024 (contra uma meta de 3,00%).
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