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O fundo imobiliário RBVA11 (Rio Bravo Renda Varejo) anunciou a venda de uma agência bancária — localizada na Avenida Mateo Bei, na zona leste de São Paulo, por R$ 5,5 milhões. A operação é parte da estratégia de reciclagem de portfólio, que já movimentou R$ 225 milhões e gerou lucro superior a R$ 70 milhões, ou 31,11% acima do valor de aquisição dos ativos.
Segundo a gestora, o imóveis vendidos resultaram em um ganho de R$ 42,7 milhões acima dos respectivos laudos de avaliação. O ganho tem viabilizado distribuições adicionais aos cotistas e reforçado a atuação ativa do fundo.
“Graças à nossa expertise no mercado imobiliário, conseguimos encontrar o comprador certo para cada imóvel, mesmo com a Selic em 15%”, afirma Alexandre Rodrigues, gestor de fundos da Rio Bravo.
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Além dos resultados financeiros, o RBVA11 vem consolidando uma mudança estrutural em sua estratégia. Inicialmente concentrado em ativos do setor bancário, o fundo reduziu essa exposição para menos de 26% do patrimônio total.
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Em contrapartida, aumentou a presença em imóveis locados a setores como educação, varejo e serviços. A Cogna Educação, por exemplo, já responde por 25,6% da receita contratada.
“Não estamos apenas vendendo imóveis; estamos mudando a essência do fundo”, destaca Rodrigues. De acordo com a Rio Bravo, as vendas têm gerado uma taxa interna de retorno (TIR) média de 15% ao ano.
Parte dos recursos provenientes das vendas tem sido alocada em imóveis “core”, com contratos atípicos e de longo prazo. Entre os exemplos estão o contrato de 20 anos com a Portobello na Alameda Gabriel e unidades alugadas para a Pernambucanas.
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