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O fundo imobiliário REC Renda Imobiliária (RECT11) lidera a lista das maiores perdas da sessão desta terça-feira (30), um dia após sinalizar que vai reduzir a distribuição de dividendos. Às 12h53, as cotas da carteira operavam com queda de 10,28%.
Com um passivo total (endividamento) de mais de R$ 200 milhões, o fundo comunicou ao mercado mudanças no pagamento de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) – títulos de dívida – emitidos pela carteira.
Entre elas, está a amortização extraordinária de R$ 7,6 milhões dos CRIs relacionados à aquisição do edifício Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
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“Ressalta-se que, com as alterações elencadas acima, o fluxo de caixa do fundo ficará mais saudável”, explica fato relevante divulgado pelo RECT11. “O passivo do fundo referente à aquisição a prazo do edifício Barra da Tijuca será reduzido em aproximadamente 6%”, completa o texto.
A medida foi aprovada em assembleia que reuniu os credores do REC Renda Imobiliária. O encontro aprovou ainda outras ações como pagamentos mensais no valor de R$ 1,3 milhão durante doze meses e uma nova amortização de R$ 3,9 milhões em junho de 2023.
Diante do cronograma, o fundo confirmou a redução no montante de dividendos que será distribuído aos cotistas no período.
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“Os pagamentos mencionados acima são caracterizados como despesa financeira caixa e, portanto, reduzirão o resultado caixa mensal do fundo”, contextualiza o documento. “Estima-se que o novo patamar de distribuição mensal de rendimentos fique em torno de R$ 0,40 por cota a partir do mês de maio de 2023”, confirma.
No último mês, o RECT11 pagou aos seus mais de 74 mil investidores R$ 0,54 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 1,03%. Em 12 meses, o percentual está em 12,07%.
No início do mês, investidores de outro FII da casa, o REC Logística (RELG11) aceitaram, em consulta formal realizada pelo fundo, a retenção do resultado da carteira no primeiro semestre de 2023. A medida autoriza a retenção de dividendos ao longo deste período.
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A gestão do REC Logística explicou que a retenção dos dividendos tinha como objetivo “proteger a saúde financeira e viabilizar opções para o cumprimento das obrigações da carteira”.
“O custo da dívida ficou muito caro com a elevação dos juros e a desvalorização das cotas dos fundos imobiliários na Bolsa inviabilizou a realização de novas emissões (captação de recursos)”, explicou Moise Politi, gestor do RELG11, em recente comunicado nas redes sociais.
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O portfólio do RECT11 é composto por nove imóveis localizados no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e no Paraná. Juntos, os espaços somam uma área bruta locável (ABL) de quase 93 mil metros quadrados.
Ifix hoje
Na sessão desta terça-feira (30), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – opera estável. Às 12h44 o indicador acumulava 3.007 pontos. Confira os demais destaques do dia.
Maiores altas desta terça-feira (30):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
JSAF11 | JS Ativos Financeiros | FoF | 1,55 |
KFOF11 | Kinea FoF | FoF | 1,27 |
VISC11 | Vinci Shopping Centers | Shoppings | 1,07 |
QAGR11 | Quasar Agro | Agro | 0,82 |
RBFF11 | Rio Bravo Ifix | FoF | 0,72 |
Maiores baixas desta terça-feira (30):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RECT11 | REC Renda Imobiliária | Híbrido | -10,03 |
RBRL11 | RBR Log | Logística | -2,59 |
RBRP11 | RBR Properties | Híbrido | -2,23 |
MCHF11 | Mauá Capital Hedge Fund | Títulos e Val. Mob. | -1,22 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | -1,14 |
Fonte: B3
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Três FIIs que custam menos de R$ 10 e são recomendados para comprar agora
Levantamento do InfoMoney com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, listou 16 FIIs com cotas custando menos do R$ 10 atualmente – considerando apenas as carteiras mais negociadas na Bolsa e incluídas no Ifix, índice que reúne os principais fundos do mercado. Três deles têm atualmente recomendação de compra.
Embora o valor de entrada seja pequeno, esses fundos oferecem, em alguns casos, uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) superior ao atual patamar da taxa Selic, de 13,75% ao ano, referência para as aplicações de renda fixa. Confira a lista.
Os fundos imobiliários captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou.
Os rendimentos repassados aos investidores, na forma de dividendos, são isentos de Imposto de Renda – um dos principais atrativos do produto.
Ao longo dos anos, o mercado de fundos imobiliários se desenvolveu e hoje há fundos focados desde a administração de escritórios até imóveis rurais, passando por shoppings, galpões logísticos, hospitais e agências bancárias, além dos FIIs de “papel” – que investem em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação e à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário).
Da lista dos FIIs mais acessíveis do mercado, três ainda contam com recomendação para compra. São eles: XP Selection (XPSF11), BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCI11) e Valora RE (VGIR11).
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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) voltou a registrar deflação, de 1,84% em maio, após ter recuado 0,95% em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo FGV/Ibre. Com o resultado anunciado hoje, o índice acumula retração de 2,58% no ano e queda de 4,47% em 12 meses.
A deflação veio mais forte que a esperada pelo consenso da Bloomberg, que previa queda de 1,70% no indicador mensal e de 4,33% na comparação com maio de 2022.
Em maio de 2022, o índice tinha mostrado variação positiva de 0,52% e acumulava alta de 10,72% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 2,72% em maio, ante retração de 1,45% em abril. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 0,16% em maio. No mês anterior, a taxa do grupo havia subido 0,81%.
Dividendos hoje
Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta terça-feira (30):
Ticker | Rendimento | Rentabilidade | |
CNES11 | R$ 0,07 | 0,26% |
Fonte: StatusInvest
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