Publicidade
Levantamento do InfoMoney com dados da Economatica, plataforma de informações financeiras, listou 16 FIIs com cotas custando menos do R$ 10 atualmente – considerando apenas as carteiras mais negociadas na Bolsa e incluídas no Ifix, índice que reúne os principais fundos do mercado. Três deles têm atualmente recomendação de compra.
Embora o valor de entrada seja pequeno, esses fundos oferecem, em alguns casos, uma taxa de retorno com dividendos (dividend yield) superior ao atual patamar da taxa Selic, de 13,75% ao ano, referência para as aplicações de renda fixa. Confira a lista.
Os fundos imobiliários captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou.
Série exclusiva
Renda Extra Imobiliária
Descubra o passo a passo para viver de renda e receber seu primeiro aluguel na conta nas próximas semanas, sem precisar ter um imóvel
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
Os rendimentos repassados aos investidores, na forma de dividendos, são isentos de Imposto de Renda – um dos principais atrativos do produto.
Ao longo dos anos, o mercado de fundos imobiliários se desenvolveu e hoje há fundos focados desde a administração de escritórios até imóveis rurais, passando por shoppings, galpões logísticos, hospitais e agências bancárias, além dos FIIs de “papel” – que investem em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação e à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário).
Da lista dos FIIs mais acessíveis do mercado, três ainda contam com recomendação para compra. São eles: XP Selection (XPSF11), BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCI11) e Valora RE (VGIR11).
Continua depois da publicidade
Do tipo FoF – que investe em cotas de outros FIIs –, o (XPSF11) apresenta hoje um portfólio equilibrado, mesclando fundos de “tijolo” – que investem diretamente em imóveis – e de “papel”, aponta Richardi Ferreira, analista do BB Investimentos.
“Essa composição, além de preservar certo potencial de valorização do portfólio (com os fundos de “tijolo”), confere à cota um rendimento [com dividendos] acima da média dos principais FoFs do mercado”, destaca Ferreira em relatório do BB.
Já a Órama Investimentos tem entre suas recomendações o (VGIR11), FII de “papel” que tem atualmente 96% dos títulos investidos indexados à taxa do CDI – que acompanha a variação da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano.
Continua depois da publicidade
“A recomendação no fundo tem como base o cenário de manutenção de juros em patamares elevados, considerando a concentração da carteira em operações CDI mais uma taxa média de 4,9%”, sinaliza relatório recente da Órama assinado por Anna Clara Tenan, analista da corretora.
Para quem busca proteção contra a inflação, a alternativa pode ser o BTG Pactual Crédito Imobiliário (BTCI11), que tem recomendação de compra do próprio BTG Pactual.
De acordo com o último relatório gerencial do fundo – cuja cota foi negociada por R$ 9,33 na última sexta-feira (26) – 77% dos títulos presentes no portfólio da carteira são corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Ampla).
Publicidade
Cotas do FII mais popular do mercado custam pouco mais de R$ 10
Por alguns centavos, a lista dos FIIs cujas cotas custam até R$ 10 não ganharia o décimo sétimo elemento: o Maxi Renda (MXRF11), fundo mais popular do mercado com mais de R$ 823 mil cotistas.
Atualmente, os papéis do fundo híbrido – que investe em mais de uma classe de ativo – são negociados na Bolsa por aproximadamente R$ 10,60.
No primeiro trimestre, a carteira distribuiu dividendos de R$ 0,35 por cota, montante que representa um aumento de 24% na comparação com o repassado no trimestre anterior.
Continua depois da publicidade
O portfólio do fundo é composto por certificados de recebíveis imobiliários (73%), cotas de outros FIIs (17%), permutas financeiras (6%) e caixa (3%). Os dados fazem parte do último relatório gerencial divulgado pela carteira.
Leia também: