Em semana de Copom, taxas de títulos públicos recuam

Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira mostra queda na projeção para a inflação

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, encerraram o pregão desta segunda-feira (3) em queda.

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Entre os destaques do dia, o relatório Focus, do Banco Central, mostrou uma queda na projeção para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2020, de 3,47% para 3,40%, ficando estável em 3,75% para 2021.

Os economistas ainda reduziram levemente as perspectivas para o crescimento da economia brasileira em 2020, de 2,31% para 2,30%. Já para 2021, a projeção para o PIB no Brasil ficou inalterada em 2,50%.

Com relação aos juros, o mercado manteve sua projeção de Selic em 4,25% para este ano, mas revisou de 6,25% para 6,00% para o ano que vem.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir o rumo da taxa básica de juros no Brasil. O resultado sai nesta quarta-feira (5), após o fechamento do pregão, e a expectativa é de que haja um corte de 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano.

No ambiente internacional, mercados seguiram monitorando os impactos do coronavírus. Segundo o governo chinês, a doença já infectou 17,2 mil pessoas, matando 361.

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No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2025 oferecia uma rentabilidade anual de 6,12%, ante 6,17% ao ano na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 37,38 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 747,78.

O Tesouro Prefixado com juros semestrais e prazo em 2029, por sua vez, pagava 6,57%, ante 6,62% a.a. anteriormente.

A queda nas taxas também era encontrada nos títulos indexados à inflação, caso do Tesouro IPCA+2035, cujo retorno cedia de 3,38% para 3,36% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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