Confira os preços e as taxas dos títulos do Tesouro Direto nesta sexta-feira

Investidores monitoraram dados do setor de serviços e alta no preço dos alimentos, no Brasil; no exterior, foco recaiu sobre conflitos na Europa

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – As taxas oferecidas pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam alta na tarde desta sexta-feira (11).

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O título com retorno atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com vencimento em 2026 pagava um prêmio anual de 2,50%, ante 2,45% a.a. anteriormente. As taxas pagas pelos papéis com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, subiam de 3,76% para 3,80% ao ano nesta tarde.

Entre os títulos com retorno prefixado, o com vencimento em 2023 pagava uma taxa de 4,29% ao ano, ante 4,22% a.a. na quinta-feira (10). Já o prêmio pago pelo Tesouro Prefixado 2026 era de 6,76%, frente 6,70% ao ano ontem.

No câmbio, após apresentar queda de 1% pela manhã, o dólar operava próximo da estabilidade ante o real na tarde desta sexta, cotado a R$ 5,33 por volta das 15h50.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (11):

Fonte: Tesouro Direto

Dados econômicos e inflação

Após a divulgação ontem de dados fortes das vendas no varejo no Brasil em julho, com alta de 5,2% ante junho, os investidores repercutiram hoje os números do volume de serviços.

Em julho, o indicador cresceu 2,6% na base de comparação mensal, mas caiu 11,9% em relação ao mesmo mês de 2019 – dado pior que a mediana das projeções dos economistas consultados pela Bloomberg, que apontava para queda de 10,1%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado do ano, o volume de serviços caiu 8,9%, frente a igual período de 2019.

Ainda no âmbito doméstico, destaque para a insatisfação do Ministério da Economia com a notificação, pelo Ministério da Justiça, à Associação Brasileira de Supermercados e representantes de produtores de alimentos sobre a alta dos preços.

Isso porque tanto o Ministério da Economia quanto o da Agricultura defendiam o controle de preços por meio da abertura das importações.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse que autorizou a notificação feita pela Justiça. No entanto, negou que exista algum plano de tabelamento ou maiores intervenções no mercado.

Bolsonaro afirmou ainda que mantém conversas com ministros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para entender os motivos da alta do dólar ante o real e se algo pode ser feito para atenuar o movimento.

“Tenho conversado sempre com os ministros e o presidente do Banco Central (sobre) o que a gente pode fazer pro dólar não subir tanto, o que o governo pode fazer legalmente, obedecendo às regras do mercado”, afirmou Bolsonaro, que não deu mais detalhes sobre essas conversas.

Além do tema dos preços, as atenções recaíram hoje sobre a fala do presidente, em transmissão ao vivo nas redes sociais, de que não haverá nova prorrogação do auxílio emergencial além dos cinco meses já previstos.

Também no âmbito político, destaque para a posse do ministro Luiz Fux na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu discurso, ele destacou a importância do respeito ao Legislativo e ao Executivo, sem que isso signifique subserviência e excesso de intimidade.

Quadro internacional

No ambiente internacional, os conflitos entre o Reino Unido e a União Europeia dominaram a atenção dos investidores.

Ontem, o bloco europeu ameaçou uma ação legal caso o Reino Unido não mude o projeto de lei que permite violar parte do acordo do Brexit, tratado de divórcio da U.E.

Os investidores também repercutiram a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter a política monetária inalterada e elevar as estimativas do crescimnto da economia da região este ano.

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