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Com resultados, Ágora/Bradesco revisa estimativas e comenta 6 ações

Uma das empresas que os analistas estão otimistas é a Brasil Pharma

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Os analistas da Ágora/Bradesco incorporaram os resultados divulgados pelas empresas do terceiro trimestre de 2013 em suas análises e revisaram diversas recomendações. Algumas empresas tiveram seu preço-alvo reduzido para 2014, mas continuam com recomendação de compra, enquanto outras tiveram seu preço-alvo elevado e ainda há casos em que os analistas continuam cautelosos.

Compra
A Brasil Pharma (BPHA3) tem recomendação de compra e seu preço-alvo foi elevado para R$ 12,80 por ação no final de 2014. Os analistas acreditam que a empresa está excessivamente descontada em comparação com suas concorrentes no país.

“Embora a expansão orgânica tenha desacelerado em 2013 devido ao foco maior na rentabilidade, continuamos confiantes que no início de 2014 o crescimento será mais forte para receita líquida”, afirma a Ágora/Bradesco.

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A equipe da corretora acredita ainda que existe espaço para a empresa melhorar sua eficiência e rentabilidade por conta do processo de integração com empresas recém-adquiridas. O principal direcionador para o crescimento da rentabilidade companhia é a diminuição das despesas gerais e administrativas.

Sobre a prévia do resultado os analistas esperam leve melhora nas margens operacionais da Brasil Pharma, com receita bruta forte e diluição nas despesas gerais e administrativas.

Após o resultado acima das projeções, os analistas estão otimistas com a companhia do setor de papel e celulose Suzano (SUZB5). O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) foi de R$ 502,6 milhões no terceiro trimestre do ano, número 11,7% acima do esperado pela corretora.

A Ágora/Bradesco destaca ainda o aumento do volume de vendas de celulose e o aumento de seu preço-médio em relação ao mesmo trimestre de 2013.

Preços-alvo cortados
Outra recomendação da Ágora/Bradesco é a ALL (ALLL3), no entanto, houve uma redução no preço-alvo da companhia, que foi de R$ 17,00/ação para o fim de 2013 para R$ 15,00/ação no final de 2014.

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Os analistas destacam o pior cenário macroeconômico e problemas operacionais envolvendo a empresa. No lado positivo, o destaque é a recente inauguração do projeto Rondonópolis, no Mato Grosso, e o aumento de produção do projeto Eldorado que permitirão um aumento na geração de caixa da empresa.

Na mesma situação que a ALL, está a Tegma (TGMA3), que continua com recomendação positiva, mas teve seu preço-alvo reduzido para R$ 34,00/ação para o final de 2014. A corretora destaca que acredita que o menor crescimento de crédito deve afetar as vendas de veículos, no entanto, há a expectativa de que aconteça um crescimento mais saudável e sustentável para as vendas de automóveis.

Seguradoras
Os analistas da Ágora/Bradesco comentaram também duas seguradoras que têm capital aberto na bolsa: a Porto Seguro (PSSA3) e a SulAmérica (SULA11). Ambas possuem recomendação Manter e tiveram seus preços-alvo elevados.

Para a primeira, a corretora destaca a mudança da estimativa de juros em 2014, que ficaram maiores do que o esperado. Além disso, a estimativa de lucro líquido para a companhia em 2014 é de R$ 880 milhões e o preço-alvo para dezembro de 2014 é de R$ 31,00.

Já para a SulAmérica, os analistas ressaltam também os juros, e as recentes altas dos prêmios para o segmento de saúde, que podem propiciar uma melhora dos retornos. O preço-alvo foi para R$ 17,90/ação para o final do ano que vem.