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SÃO PAULO – Apesar de 2020 ter sido um ano de grande volatilidade no mercado financeiro, o cenário de juros baixos motivou o investidor brasileiro a buscar ativos de risco diante de retornos cada vez menores nas aplicações mais conservadoras.
Segundo dados da B3 divulgados nesta terça-feira (5), o número de contas de pessoas físicas cadastradas na Bolsa brasileira cresceu 92% ao longo do último ano, para 3,2 milhões.
O número representa o quinto ano consecutivo de entrada de recursos na Bolsa. Em 2019, o crescimento da base de investidores pessoas físicas havia sido de 106,7%.
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Vale lembrar que os dados correspondem ao número de contas e que um investidor pode ter conta em mais de uma corretora.
Apenas em março, quando houve o início das medidas de isolamento social no Brasil e o Ibovespa afundou quase 30%, com o registro de seis circuit breakers, entraram cerca de 300 mil investidores. No mesmo período de 2019, o crescimento mensal na base foi da ordem de 63 mil.
Do total de investidores na B3 em 2020, a maior parte é formada por homens (73,7%), da faixa etária entre os 26 e 35 anos (33,6%) – em linha com 2019, quando as participações eram de 76,9% e 31,4%, respectivamente.
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Houve, contudo, um aumento da participação de mulheres na Bolsa, que responderam por 26,2% do total de pessoas físicas no ano passado, um aumento em relação aos 23,1% registrados em 2019.
Quando os dados são analisados sob a ótica geográfica, a maior fatia de investidores ainda está concentrada nas regiões Sul e Sudeste, com destaque para São Paulo (47,8%) e Rio de Janeiro (15,3%).
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