Bitcoin e Ethereum: semana tem estreia de 2 ETFs de criptomoedas na Bolsa

ETF de Ethereum da gestora QR Capital começa a ser negociado nesta 4ª feira; segundo ETF de criptomoedas da gestora Hashdex estreia na 5ª feira

Mariana Zonta d'Ávila

(Unsplash)

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SÃO PAULO – O mercado de criptomoedas vem ganhando cada vez mais espaço na carteira de investidores ao redor do mundo e tem levado gestoras a lançarem mais produtos no mercado brasileiro. É o caso de dois fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) que estreiam na Bolsa esta semana.

O primeiro lançamento será do ETF de Ethereum da gestora QR Capital, que começa a ser negociado na B3 nesta quarta-feira (4) sob o código “QETH11“.

Com taxa de administração de 0,75% ao ano, o produto é o primeiro da América Latina com 100% de exposição à moeda Ethereum.

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O ETF busca replicar o desempenho do índice CME CF Ether Reference Rate, que acompanha o preço do Ethereum em dólares.

“O Ether [token da rede Ethereum] é um ativo já consolidado e que, como o Bitcoin, tem um track record mais longo, bons casos de uso como as finanças descentralizadas (DeFI), tornando-se um excelente ativo para reforçar a diversificação de carteiras de investimentos”, avalia Fernando Carvalho, CEO da QR Capital.

Já na quinta-feira (5), começam a ser negociadas as cotas do segundo ETF de criptomoedas da gestora Hashdex, o Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice, sob o código de negociação “BITH11“.

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O fundo, que é anunciado como o primeiro ETF verde de Bitcoin do Brasil, busca replicar o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price, desenvolvido pela Nasdaq, que acompanha o preço do Bitcoin denominado em dólares. A taxa de administração será de 0,3% ao ano, podendo chegar ao máximo de 1,0% ao ano incluindo o fundo de índice alvo.

Segundo a Hashdex, o novo ETF foi desenvolvido com a intenção de neutralizar as emissões de carbono decorrentes de investimento em Bitcoin.

Isso será feito por meio da aquisição de créditos de carbono e investimentos em projetos neutralizadores. O limite para tais aquisições, segundo a gestora, será o valor equivalente a 0,15% ao ano do patrimônio líquido médio do fundo no exterior.

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Ambos os novos ETFs vão entregar ao investidor um retorno com exposição cambial, isto é, com a variação do dólar.

Novas opções ao investidor

Com os dois novos produtos, o investidor brasileiro passa a ter agora quatro fundos de índice com cotas negociadas em Bolsa (ETFs) que acompanham benchmarks atrelados ao desempenho de moedas digitais.

O primeiro ETF de criptomoedas do Brasil foi o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11), lançado na B3 em abril deste ano e que tem taxa de administração de 1,3% ao ano, incluindo 1% cobrado pelo fundo offshore.

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Segundo dados da B3, o HASH11 é hoje o segundo maior ETF em número de cotistas, com 131,7 mil investidores, no fim de junho.

O produto só fica atrás do ETF IVVB11, da BlackRock, que replica o índice acionário S&P 500, dos Estados Unidos, e soma 156,1 mil cotistas. Mas está à frente de fundos como o BOVA11, que replica o Ibovespa, com 112 mil investidores no fim de junho.

Em julho, foi a vez de a QR Asset Management lançar o primeiro ETF da América Latina com 100% de exposição ao Bitcoin, o “QBTC11“.

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Com taxa de administração de 0,75% ao ano, o produto replica o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, referência dos contratos futuros de Bitcoin negociados pela bolsa americana “Chicago Mercantile Exchange Group”.

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