Acompanhe ao vivo a cobertura do evento Onde Investir 2025:
Termina o último painel do Onde Investir 2025 desta 4ª feira
Operações com contratos futuros de Bitcoin são tendência para 2025
Indech também coloca o ativo entre os destaques do ano, projetando que os contratos podem ser usados, inclusive, por estrangeiros que conseguem se beneficiar de custos menores na B3
Mercado de estratégias automatizadas deve ter crescimento robusto, diz Indech
O head de Relações Institucionais de Renda Variável da XP explica que, ao contrário do que acontece no day trade, “não é preciso ter conhecimento para entrar em uma oportunidade de negócio” nessa área.
Long & short faz sentido em 2025?
Para os painelistas, sim. “Temos muitos papéis descontados na Bolsa. Como é uma exposição comprada e vendida ao mesmo tempo, o investidor não depende da direção, basta que o vendido caia mais do que o comprado ou o comprado suba mais do que o vendido que você faz dinheiro”, explica Matsumura, da XP. Petrokas, da Quantzed, acrescenta que investidores conservadores também podem se beneficiar da estratégia para garantir rentabilidade maior na renda fixa.
Petrokas: “Mercado brasileiro está ganhando instrumentos que facilitam a vida do trader”
O especialista comenta o recente lançamento de ativos como as opções com vencimentos semanais. “Aos poucos, ganhamos ativos e temáticas que facilitam a vida do trader”.
2º mandato de Trump cria “cenário perfeito” para day trade
Martha Matsumura, analista de investimentos da XP, diz que a posse do republicano deve criar oportunidades para operações em vários ativos. Roberto Indech, Head Relações Institucionais de Renda Variável da XP, avalia que “com Trump assumindo, volatilidade tende a ser ainda maior, algo que o day trader quer”.
“É um ano de oportunidades para quem faz trade”, diz Petrokas, da Quantzed
“Em 2025, diversas variáveis podem impactar os mercados, o que é muito positivo para quem quer buscar retornos de curto prazo, via day trade, swing trade, long & short ou operações estruturadas com opções”, completa
Começa o painel sobre trade: melhores estratégias pra maiores retornos, com Leandro Petrokas, da Quantzed
Termina o painel sobre patrimônio e herança, com Pedro Falcone, da Mattos Filho, e Marcos Macedo, da Faros e FGV
Para famílias com maior complexidade tanto patrimonial quanto de integrantes, transmissão de cotas de fundo pode ser a melhor opção
Marcos Macedo cita, inclusive, a necessidade de constituição de escritório fora do país para atendimento de famílias com patrimônio maior e com maior complexidade, tanto de carteira quanto de realidade familiar (eventualmente, composta por casamentos diversos, filhos de diferentes relacionamentos, etc). Para essas realidades, a constituição de investimentos no exterior via PJ/PIC (Private Investment Company) pode garantir transmissão mais sofisticada, com adiamento de alguns impostos.
Não dá para tomar decisões no planejamento sucessório pensando apenas no fiscal, diz Pedro Falcone, do Mattos Filho
Advogado lembra que quando há elementos complexos na sucessão, que vai desde filhos em diferentes relacionamentos, patrimônios no exterior, um fundo exclusivo, entre outros fatores. “Fiscal é consequência, enquanto o planejamento é uma combinação de fatores.”
Período de transição pode ser o ideal para eliminar ITCMD
Para Pedro Falcone, do Mattos Filho, o investimento no exterior ficou mais claro no custo fiscal, com as mudanças nas leis fiscais do ano passado. “Isso hoje é uma janela: a depender dos estados onde se mora, uma família poderia eliminar o custo do ITCMD.”
Dependendo do perfil da família, a proteção cambial também deve integrar o planejamento sucessório
No caso de uma família que já está mais estruturada em termos de patrimônio, pode ser relevante diversificar seu patrimônio e considerar produtos também no exterior. Mesmo em caso de famílias mais conservadoras ao investir, é importante que sejam observadas diversas classes. “O maior risco que essas pessoas podem ter é não correr o risco correto”, afirma Marcos Macedo.
“Sempre que falamos em planejamento, pensamos em onde investir”, diz Marcos Macedo
Hoje, o serviço de planejamento sucessório é muito concentrado em famílias com patrimônio consolidado. Para Marcos Macedo, um dos instrumentos mais importantes no planejamento é pensar onde investir e entender quais são os veículos mais importantes para estruturação do patrimônio. Para tanto, o advogado cita o uso de previdência e de seguros na carteira, que podem ser boas opções tanto em diversas realidades financeiras quanto também na hipótese de alguma situação adversa que atrapalhe a formação do patrimônio.
Planejamento sucessório nunca é uma receita de bolo, diz Pedro Falcone, do Mattos Filho
“Por que nunca é uma receita de bolo? Pois cada família vai ter uma realidade financeira”, diz o especialista. Há diferentes produtos, para as mais variadas rendas, que podem ser instrumento de sucessão. “É preciso pensar na estratégia de alocação para cada realidade.”
Por que começar mais cedo o planejamento patrimonial para facilitar a sucessão
Apesar de ser um tema difícil para a maioria das famílias, o processo deve ser começado cedo para que seja possível desenhar instrumentos que possam ser mais eficientes. Além disso, é importante também garantir, segundo Marcos Macedo, para reduzir o processo do custo de sucessão.
“Mudança no ITCMD em patrimônio no exterior veio num contexto em que o arcabouço impedia os estados de cobrar impostos de não-residentes”, diz Pedro Falcone, do Mattos Filho
Fim do diferimento tributário para investimentos no exterior também é positiva, diz Pedro Falcone, do Mattos Filho
“Apesar da cobrança do imposto em fundos off shore, medida abriu caminho para estruturação tributária. Antes era tabu investir no exterior, agora a lei é mais claro e há maior eficiência.”
Governo fez a proposta de isenção para rendas de até R$ 5 mil. Imposto dos super-ricos vai compensar?
Cumprindo uma promessa de campanha, no final do ano passado o Ministério da Fazenda anunciou a proposta de isentar do imposto de renda ganhos mensais de até R$ 5 mil. Marcos Macedo, da Faros Multi Family Office, destaca que a medida visa equilibrar a cobrança progressiva. “Tivemos acesso a um estudo da USP que mostra que até os 0,1% mais ricos pagam cerca de 3% de imposto sobre a renda”, diz. No entanto, ele alerta para o risco de evasão dos super-ricos e perda de arrecadação.
Já Pedro Falcone, do Mattos Filho, acrescenta que apesar da repercussão do assunto, o governo ainda não apresentou qualquer projeto de lei. “Hoje temos uma vontade do governo. Ainda está no campo das ideias.”
Começa painel sobre como proteger patrimônio e herança, com o advogado Pedro Falcone, da Mattos Filho, e Marcos Macedo, da Faros e FGV
Termina o painel sobre investimentos internacionais com Paulo Leme e Artur Wichmann, da XP Advisory
“Estamos vendo o surgimento de uma tecnologia que vai mudar o mundo”, diz Artur Wichmann, da XP, sobre a IA
Leme: “As notícias não são boas e a mistura de políticas de Trump é a pior possível para emergentes”
Fed tem um problema, segundo Artur Wichmann, CIO da XP
Federal Reserve (Fed) tem um problema, segundo Artur Wichmann, CIO da XP e presidente do Comitê de Alocação da XP Advisory Brasil. “Você tem febre baixa, mas ainda tem febre. Quer dizer, a inflação não está na meta. Ela está convergindo, ok, mas não está na meta. Se tirar antibiótico muito cedo, a gente sabe que se a febre voltar, você tem que voltar com antibiótico com dose mais alta”.
Leme diz que nem o secretário do Tesouro nem Trump sabem exatamente quanto e quando vão implementar o corte de impostos
“Nem o secretário do Tesouro, nem Trump sabem exatamente quanto e quando vão implementar o corte de impostos. Acredito que, no dia a dia, eles vão acabar recuando diante da realidade de administrar o teto da dívida e do risco de fechamento do governo americano e queda da receita. Talvez eles acordem e na hora de fazer o orçamento para 2027 vejam que não há tanta margem alguma para cortes de impostos”
Equipe econômica dos EUA me assusta, diz Paulo Leme
“Não sei quão sério é até onde querem ir com essa equipe econômica, mas eles me assustam. Parece que esqueceram 125 anos de história e estão lendo coisas do século XIX”
Mercado de treasuries acordou, diz Paulo Leme, da XP
Paulo Leme, da XP, disse que o mercado de treasuries já acordou. “Não sei onde ele andou nos últimos três meses”.
“É uma loucura total fechar completamente as fronteiras para o comércio internacional de uma economia grande como os EUA”, diz Paulo Leme, da XP
3 características do cenário nos EUA, segundo Paulo Leme, da XP
Paulo Leme, chairman do Comitê Global de Alocação da XP Advisory, disse que há três principais características sobre o cenário nos Estados Unidos neste ano, que podem impactar o cenário de investimento internacional. O primeiro é o fato de o ponto de partida da economia ser positivo em matéria de crescimento entre 2,5% e 3,5% real no ano passado, além de uma taxa baixa de desemprego. “Ela entra em campo muito bem”.
O segundo ponto é que parte da economia deve ser turbinada pelo programa de Donald Trump, que prevê o corte de impostos. “Isso vai turbinar a demanda doméstica, que já está bem aquecida”, disse, o que vai ser positivo para a bolsa, “com ganhos de pelo menos 10%, 12% ou talvez 15% para cima”. O terceiro ponto, por fim, é que “nada vai ser fácil e a trajetória vai ser muito volátil”, falou.
Começa o painel sobre os melhores investimentos internacionais, com Paulo Leme e Artur Wichmann, da XP Advisory
Termina o primeiro painel do 2º dia do Onde Investir 2025
“Em algum momento, se a desaprovação do governo continuar deteriorando, 2026 começará a ser discutido e isso pode fazer preço”, diz Tiago Reis
Na visão de Tiago Reis, é possível que o mercado passe a fazer preço antes do tempo e antecipar discussões que aconteceriam normalmente perto de 2026.
“Para ganhar dinheiro com marcação a mercado, é preciso ter uma perspectiva de queda nas taxas, o que hoje não se tem”, diz Marília Fontes
Como está o momento para a renda variável internacional?
“O melhor da festa já passou”, diz Tiago Reis, sobre a renda variável nos EUA. Aspectos relacionados a depreciação do câmbio tornam o investimento em renda variável internacional menos rentável do que antes. “A Bolsa norte-americana está muito quente, mas o resto do mundo está barato. Se eu fosse investir internacionalmente, eu buscaria investir em outras moedas”, afirma.
Renda fixa internacional: é um bom momento?
“Tivemos uma janela muito boa de investimento em renda fixa internacional, no começo do ano passado e no fim do ano anterior”, diz Marília Fontes. Agora, mesmo com taxas ainda altas, há câmbio menos favorável e há muita oportunidade na renda fixa local. “Se resolvemos o problema fiscal por aqui, temos muito mais possibilidade de fechar os juros aqui do que lá”, afirma. Algumas incertezas, como imposição de tarifas no governo Trump, tornam mais desafiador obter bons retornos na renda fixa por lá que por aqui.
“O investidor que topa um pouquinho de volatilidade será muito bem remunerado, inclusive no crédito privado”, diz Tiago Reis
O que evitar na renda variável em 2025, segundo Tiago Reis
Tiago Reis diz que evitaria empresas que não tem fluxo de caixa positivo e empresas com nível de alavancagem muito grande e receitas em real. Em sua visão, empresas que tem dívidas sofrem mais em momentos de juros elevados. “Eu prefiro não estar nesse tipo de papel atualmente porque, caso juros caiam e as ações subam, será mais por sorte que pelo modelo de negócio”, diz.
Dica de Marília Fontes para quem quer investir na Renda Fixa em 2025
Nos títulos IPCA+, que tem mais duration, existem boas oportunidades, semelhantes às observadas em 2016, segundo Marília Fontes. “Em um primeiro momento, tivemos títulos de IPCA mais longos rendendo mais que a Bolsa em 2016”, diz. Em sua visão, na situação atual, composta por crise de credibilidade e potencial de alta de juros para desaceleração na economia, há oportunidades enormes de marcação à mercado. “É difícil você se manter conservador diante de tantas boas oportunidades”, afirma.
Vejo muito descasamento entre preço e valor nos fundos listados, diz Tiago Reis
O presidente do conselho do grupo Suno destaca que esse descasamento é maior em fundos dominados por pessoas físicas, que não conseguem fazer uma análise profunda – é o caso de fundos imobiliários (FIIs) e Fiagros.
“Fizemos alguns estudos que mostram que o grande investidor aumentou sua participação em fundos listados e os pequenos saíram. Esses grandes tem mais assessoramento e tomam melhores decisões”, afirma Reis.
Ele também diz ver muita oportunidade na Bolsa, com diversas ações descontadas. “Mas fazia tempo que não via tantas oportunidades em fundos listados”, afirma.
Para quem não quer tomar risco até a eleição, renda fixa terá excelente rentabilidade, diz Marília Fontes
“Ainda temos indefinições da política econômica fiscal, se vai ter ajuste extra ou não. E ainda estamos próximos de ano de eleição”, afirma a cofundadora da Nord Investimentos. “Quem quiser ser conservador e não tomar risco até se aproximar da eleição e o quadro da política fiscal ficar definido, vai ter excelente rentabilidade na renda fixa”, complementou.
Começa painel sobre ações descontadas x renda fixa turbinada, com Marilia Fontes, da Nord, e Tiago Reis, da Suno
Último painel da noite terá Leandro Petrokas, da Quantzed, debatendo estratégias pra maiores retornos
No último painel desta quarta-feira do Onde Investir 2025, Leandro Petrokas, diretor de Research na Quantzed, vai responder se em 2025 as operações de trade ainda vão valer o risco e quais são as melhores estratégias para ter retornos maiores.
Terceiro painel da noite será sobre planejamento sucessório, com Pedro Falcone e Marcos Macedo
O tema do planejamento sucessório ganhou mais importância desde a pandemia e tomou um novo fôlego durante o ano de 2024, após o anúncio de que haveria mudanças na cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD). Para debater esse tema, o convidado do Onde Investir 2025 será o advogado Pedro Falcone, do escritório Mattos Filho. Ele vai debater com Marcos Macedo, da Faros e da FGV.
Segundo painel terá Paulo Leme debatendo com Artur Wichmann os melhores investimentos internacionais para 2025
Paulo Leme, chairman do Comitê Global de Alocação da XP Advisory, vai analisar no segundo painel da noite os melhores investimentos internacionais para um cenário de dólar acima de R$ 6 e na iminência do início do segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca. Para debater com ele, o convidado é o CIO da XP e presidente do Comitê de Alocação da XP Advisory Brasil, Artur Wichmann.
Primeiro painel de hoje será: “Ações descontadas x Renda Fixa turbinada: qual é a estratégia vencedora de 2025?”
No primeiro painel desta noite no evento online Onde Investir 2025, Marília Fontes, cofundadora da Nord Investimentos e autora de “Renda Fixa não é fixa”, vai debater com o presidente do Conselho do Grupo Suno, Tiago Reis, sobre a disputa entre ações descontadas e renda fixa como estratégias para 2025.