Fundos imobiliários sobem 0,08% e recuperam parte da queda da sessão anterior

O IFIX – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou a sessão desta terça-feira (11) com elevação de 0,08%, aos 2.754 pontos. No pregão desta segunda-feira (10), o índice havia registrado queda de 0,27%. No mês, o indicador acumula baixa de 1,79%.

O segmento de fundos imobiliários ganhou, entre novembro e dezembro, 25.822 novos investidores, de acordo com o boletim mensal da B3, divulgado nesta segunda-feira (10). De acordo com o relatório, 1,540 milhão pessoas físicas investem em FIIs atualmente.

Nos últimos dois meses, a participação dos CPFs na base de investidores de fundos imobiliários aumentou de 72,7% para 73,2%. Os investidores institucionais aparecem na sequência, com 20,4%. Em relação ao volume negociado, as pessoas físicas são responsáveis por 65,1%.

Fonte: B3

Os investidores que ingressaram no mercado no início de dezembro puderam aproveitar a forte depreciação das cotas dos fundos imobiliários. Em novembro, o IFIX – índice que reúne os FIIs mais negociados na Bolsa – acumulou o quarto mês consecutivo de queda pela primeira vez desde que foi criado, em 2012. De acordo com o boletim da B3, o valor de mercado dos fundos imobiliários naquele mês chegou a R$ 128 bilhões, o menor nível desde 2021.

Na direção contrária do valor de mercado, que se recuperava em dezembro, o patrimônio líquido dos fundos imobiliários, que havia batido recorde em outubro, alcançando R$ 167 bilhões, recuou em novembro para R$ 158 bilhões.

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• Depois de quatro meses de queda, fundos imobiliários ganham quase 26 mil novos investidores em dezembro

Maiores altas desta terça-feira (11):

Maiores baixas desta terça-feira (11):

Fonte: B3

FII Mercantil perde inquilino e Torre Norte recebe nova proposta por único imóvel da carteira

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

Torre Norte (TRNT11) recebe nova proposta por único imóvel da carteira

O fundo Torre Norte confirmou que recebeu nova proposta para a venda de imóvel de mesmo nome que possui no Centro Empresarial das Nações Unidas, em São Paulo (SP).

No mês passado, a Barzel Poroperties, gestora de recursos, já havia manifestado interesse no edifício e propôs pagar o montante de R$ 500 milhões à vista pelo espaço.

Nesta segunda-feira (10), a GTIS Partners, gestora de recursos, também sinalizou interesse na aquisição do prédio e ofereceu R$ 525 milhões, em um único pagamento.

A Torre Norte é um edifício de escritórios de alto padrão, possui 34 andares divididos em três ramais, totalizando uma área locável bruta (ABL) de 62,5 mil metros quadrados. O edifício dispõe de heliponto, gerador para 100% do edifício, 3.626 vagas de estacionamento, 24 elevadores, assim como bicicletário com vestiário e integração ao Shopping Center Nações Unidas.

O FII Torre Norte está analisando as propostas recebidas e, se considerar válidas, convocará assembleia geral extraordinária para discutir a venda do imóvel, único ativo do fundo.

FII Mercantil do Brasil ( MBRF11) perde inquilino e receita do fundo deve ser reduzida em até R$ 2,18 por cota

O FII Mercantil do Brasil, que aluga dois imóveis para o banco Mercantil, recebeu notificação de entrega do imóvel da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com comunicado ao mercado, a receita de locação do espaço corresponde a 19% da receita do fundo.

O locatário cumprirá aviso prévio de oito meses, até agosto de 2022, e deverá arcar com multa por rescisão de oito aluguéis, como prevê o contrato de locação.

Em outubro, o Banco Mercantil havia solicitado redução no valor de aluguel, mas a negociação com o fundo não avançou. Inicialmente, o contrato seguiria até 2031.

A partir da desocupação do imóvel, o FII Mercantil do Brasil prevê redução de até R$ 2,18 por cota no resultado do fundo, que ainda conta com outro imóvel em Belo Horizonte (MG), também alugado para o banco Mercantil.

Dividendos de hoje

Confira os fundos imobiliários que distribuem rendimentos nesta terça-feira (11):

Fonte: InfoMoney

Giro imobiliário: Inflação medida pelo IPCA alcançou no ano passado a maior taxa desde 2015

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como a inflação oficial do Brasil e como parâmetro para a política monetária do Banco Central, subiu 10,06% em 2021, informou nesta terça-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante alta de 4,52% em 2020.

Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando foi de 10,67%, e extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2021, cujo teto era de 5,25%.

Já o indicador de dezembro, que foi divulgado junto com o acumulado do ano, variou 0,73% positivamente frente o mês anterior.

O dado veio acima do esperado. A expectativa, segundo consenso da Refinitiv, era de alta de 0,65% em dezembro na comparação com novembro e de variação positiva de 9,97% em 2021.

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• Inflação medida pelo IPCA sobe 10,06% em 2021, acima do teto da meta e do esperado pelo mercado