Tesouro Direto: Taxas de títulos públicos têm queda nesta quarta-feira

Investidores monitoraram dados fracos da economia americana, manutenção da taxa de juros nos EUA e novos indicadores de inflação no Brasil

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Com investidores monitorando dados fracos da economia americana, a manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos e novos indicadores de inflação no Brasil, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentam queda na tarde desta quarta-feira (29).

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Pela manhã, o programa foi suspenso em meio a um ambiente de maior aversão a risco por conta do cenário político brasileiro.

Entre os títulos indexados à inflação, o com vencimento em 2026 pagava uma taxa de 3,44% ao ano, ante 3,54% a.a. na tarde de terça-feira (28). Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez. pagavam 4,28% ao ano, ante 4,45% anteriormente.

Com relação aos papéis prefixados, o título com vencimento em 2023 oferecia um prêmio anual de 4,86%, ante 4,93% ao ano ontem. Já o Tesouro Prefixado 2026 pagava 7,08% ao ano, ante 7,18% a.a. no último pregão.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quarta-feira (29):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

Entre os destaques do dia, o presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e editou, nesta quarta-feira (29), um decreto anulando a nomeação de Alexandre Ramagem, até então diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para a direção-geral da Polícia Federal.

O movimento ocorreu algumas horas depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender a nomeação. A decisão liminar atendeu a pedido feito pelo PDT, que alegou “abuso de poder por desvio de finalidade” do presidente.

Na agenda de indicadores, a Fundação Getulio Vargas divulgou os dados da inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que desacelerou a 0,80% em abril. O resultado, abaixo da alta de 1,24% em março, ficou levemente menor que a mediana das estimativas de mercado apurada pelo Projeções Broadcast, que indicava inflação de 0,82% no mês.

No ano, o indicador acumula alta de 2,50% e, em 12 meses, de 6,68%.

Ontem, o Brasil bateu o recorde de mortos pela pandemia em 24 horas, com 474 óbitos. O país agora é o nono com mais mortes pela Covid-19, com 5.017 óbitos, ante 4.637 na China – segundo números oficiais da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No exterior, o foco dos investidores recaiu sobre a divulgação dos dados da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre, que teve seu pior desempenho desde 2008, confirmando o forte impacto da pandemia na atividade do país. Nos três primeiros meses de 2020, o PIB americano registrou queda anualizada de 4,8%, pior que o recuo de 4% projetado pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Também no radar, o Federal Reserve, o banco central americano, decidiu pela manutenção da taxa de juros nos Estados Unidos na faixa entre 0% e 0,25% ao ano, como esperado pelo mercado. A autoridade monetária voltou a reforçar que vai manter essa faixa de juros até ter certeza de que a economia resistiu a eventos recentes e está a caminho de alcançar suas metas de pleno emprego e estabilidade de preços.

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