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SÃO PAULO – O investidor brasileiro ganhou mais duas opções para investir em renda fixa. A Bradesco Asset Management (Bram), que é o braço de investimentos do banco, lançou nesta quarta-feira (11) os ETFs (fundos de índices negociados em Bolsa) IMBB11 e B5MB11.
O primeiro se propõe a replicar o índice público IMA-B, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O índice é composto por títulos públicos atrelados à inflação. Já o B5MB11 vai seguir o IMA-B5+, também da Anbima, com papéis igualmente indexados à inflação, porém apenas com prazo de vencimento igual ou superior a cinco anos.
Os dois produtos terão taxa de administração de 0,20% ao ano. A tributação será de 15% sobre o ganho de capital (diferença entre os valores de venda e de aquisição da cota).
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A Bram estreou no mercado de ETFs em junho, ao ofertar o BOVB11, fundo que replica o Ibovespa.
Mercado engatinha
O primeiro ETF de renda fixa brasileiro só começou a ser negociado a partir do ano passado, com a estreia do FIXA11, da Mirae. O fundo permite exposição à taxa de juros prefixada, com alocação em contratos de DI futuro com prazo médio de três anos. No ano até outubro, o ETF acumula ganho de 14,5% até outubro.
Outros três ETFs forma lançados em 2019, todos pelo braço de investimentos do Itaú Unibanco: IRFM11, IB5M11 e IMAB11.
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Os dois primeiros buscam refletir, respectivamente, os desempenhos do IMA-B5+ e dos títulos públicos prefixados com prazo médio igual ou acima de dois anos (IRFM P2). Enquanto o primeiro tem taxa de administração de 0,25% ao ano, o IRFM11 tem custo de 0,20% ao ano. Já o IMAB11 busca refletir o desempenho do IMA-B e tem taxa de administração de 0,25% a.a.
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Os ETFs de renda fixa ainda representam uma pequena fração do mercado. O volume médio de negócios em outubro desses ETFs ficou em R$ 9,2 milhões por dia, o que equivale a 1% do total negociado no segmento. Só o BOVA11, fundo de renda variável gerido pela Black Rock, movimentou R$ 718,8 milhões naquele mês.
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Do volume movimentado, a maior parte vem de investidores institucionais, com 71%. As pessoas físicas representam apenas 9% desse volume.
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