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SÃO PAULO – Após saída líquida de R$ 1,5 bilhão desde dezembro de 2020, com quatro meses consecutivos no vermelho, o Tesouro Direto voltou a registrar vendas maiores que resgates em abril, com captação líquida de R$ 613,4 milhões. O resultado se deve a vendas de R$ 2,2 bilhões e saídas de R$ 1,6 bilhão, entre recompras e vencimentos.
Mesmo com o resultado positivo de abril, o programa acumula um resgate líquido de R$ 886,6 milhões em 2021.
No último mês, o título mais demandado pelos investidores foi o papel atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que representou 42,7% das vendas no Tesouro Direto. Na sequência, estão os papéis indexados à taxa Selic, com 36,5% das vendas de abril, enquanto os prefixados tiveram participação de 20,8%.
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Assim como em março, a preferência dos investidores recaiu sobre os a papéis com vencimentos intermediários, com prazo de cinco a dez anos, que responderam por 48,9% das vendas. Os títulos públicos mais curtos (com prazo entre um e cinco anos) aparecem em seguida, com fatia de 35,8%. Já aqueles mais longos, acima de dez anos, ficaram com 15,3% das vendas do mês.
Estoque e investidores
De acordo com o Tesouro, foram realizadas cerca de 374 mil operações em abril, queda de 17,9% ante março, mas leve aumento de 3,8% na base anual. No período, o valor médio por operação foi de R$ 5.808,28, abaixo dos R$ 7.454,61 registrados anteriormente.
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Já o estoque do programa alcançou um montante de R$ 63,9 bilhões, crescimento de 1,7% em relação a março, e de 6,1% ante abril de 2020.
Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, com 54,2% do total. Na sequência, estão os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 25,7%, e, por fim, os papéis prefixados, com 20,2%.
No que tange ao número de investidores ativos, isto é, aqueles atualmente com saldo em aplicações no programa, o total chegou a 1.503.720 em abril, um aumento de 20,6% nos últimos 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 23,9 mil novos investidores ativos.
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