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SÃO PAULO – A equipe de análise do Santander iniciou a cobertura das ações da Azul (AZUL4) na segunda-feira (5) com recomendação de compra. O preço-alvo foi estimado em R$ 30 ao fim de 2018, valor 27,1% acima do fechamento do último pregão.
Segundo Bruno Amorim, analista do banco, a avaliação é de que a Azul enfrenta concorrência menor em comparação com os seus principais pares, uma vez que é a única aérea em cerca de 70% de suas rotas, e tem forte liquidez – com R$ 1,8 bilhão em caixa após o IPO em abril.
O Santander ainda considera o valuation barato, de cerca de 8 vezes a relação entre o EV e o ebitdar em linha com a média do setor.
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Além disso, o analista destaca a equipe de gestão “de alto nível” da Azul e sua capacidade de identificar oportunidades no mercado regional que os concorrentes não têm perseguido, muitos dos quais existem há muito tempo.
A perspectiva do Santander é de que a Azul tenha expansão significativa da margem ebit neste ano, com 10,1% ante 5,2% em 2016 e destaca o programa de fidelidade da Azul fornece à companhia aérea uma importante fonte adicional de liquidez.
Queridinha do setor
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Além do Santander, pelo menos outras quatro casas iniciaram a cobertura das ações da Azul com recomendação de compra. No início de maio, o Bradesco disse acreditar que a aérea pode “ofuscar seus concorrentes” e estimou preço-alvo ao fim de 2017 em R$ 32.
O Banco Safra iniciou a cobertura em 25 de maio com preço-alvo em R$ 30 em 12 meses. O Deutsche Bank e o Itaú BBA também deram recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 31 e R$ 32, respectivamente.
Desde seu IPO, em 11 de abril, a ação acumula alta de 12,4% até o fechamento de segunda-feira (5). No mesmo período, a ação da Gol (GOLL4) recuou 22%. Vale destacar também a ação da Azul nunca operou abaixo do preço do IPO – seu pior preço foi de R$ 21,72, em dia 22 de maio – e seu preço máximo foi de R$ 27,44 (+30,7%), em 8 de maio.
