Gestor mostra ações que podem subir mais que o “custo de oportunidade”

São quatro as ações comentadas pela Valora

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A Gestora Valora Investimentos divulgou sua carta mensal aos cotistas onde destacou o aumento do custo de oportunidade parta o investidor (com a Selic em 11% ao ano, investir em ativos com risco baixo ficou mais atrativo e aplicações arriscadas, como as ações, precisam oferecer um retorno mais elevado para valerem a pena).

Sobre seu fundo de ações, o Valora Ocean, os gestores escrevem: “No início do fundo, janeiro de 2013 o CDI estava próximo de 7% ao ano e hoje já se encontra em 11% e poderá subir ainda mais se a inflação não ceder. Nosso trabalho consiste em projetar fluxos de caixas futuros das empresas para estimar e avaliar se determinada companhia apresenta potencial de valorização frente ao que ela está negociando atualmente no mercado”.

Dessa forma, os gestores comentaram ações que estão otimistas que terão mais valorização que o custo de oportunidade. Uma delas é a Bematech, a companhia praticamente triplicou sua geração de caixa de 2011 até hoje, expandindo suas margens operacionais de10% para mais de 20%. “Além do crescimento orgânico satisfatório, aquisições na divisão de software poderão acelerar os resultados nos próximos trimestres”, conclui a Valora.

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A Ferbasa é outra companhia que os gestores estão investidos. Ela atua no setor de ferro-ligas e já divulgou sua receita referente ao primeiro trimestre de 2014, o crescimento é de 24% na comparação com o mesmo período de 2013. “Esperamos resultados fortes ao longo do ano e destacamos a situação financeira confortável da companhia com caixa líquido de R$ 250 milhões”, afirma a gestora.

No setor imobiliário, duas ações continuam no portfólio da gestora: Even e Eztec. As duas companhias lançaram pouco durante o primeiro trimestre de 2014 e optaram pela venda de estoques, uma vez que esse período é o mais fraco do ano. Em relação às expectativas para 2014, os gestores permanecem confiantes de que esse ano será muito melhor do que 2013. “Na nossa avaliação, as empresas com situação financeira confortável, boa capacidade de execução e que atuam nas principais regiões metropolitanas brasileiras apresentam bom potencial de valorização”, escreve a Valora.