Conheça a “novata” da Bolsa que tem potencial para subir 30% em 2014

A Coinvalores iniciou nesta semana a cobertura da Ser Educacional, que abriu seu capital no ano passado, e recomendou a compra do papel

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – A Coinvalores iniciou nesta semana a cobertura da Ser Educacional (SEER3), que abriu seu capital no ano passado, e recomendou a compra do papel, que tem potencial para valorizar quase 30% neste ano, segundo análise da corretora.

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A companhia apresentou um crescimento orgânico expressivo, com aumento de 46% na receita das mesmas unidades em relação a 2012, além da grande captação de alunos em razão das cinco faculdades adquiridas ao longo do ano. Já no ano passado, houve acréscimo de 74,3% na base de alunos e elevação de 10,1% no ticket médio dos cursos. Assim, a companhia teve desempenho bem superior ao reportado no ano anterior, com receita líquida, EBITDA e lucro líquido avançando 61,2%, 74,8% e 81,0%, respectivamente.

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Sendo assim, a corretora vê de maneira estratégica o mapa de atuação da Ser Educacional, pois a companhia está posicionada nas regiões de maior crescimento no Brasil. “Cabe destacar que no Norte e Nordeste, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a taxa média de crescimento entre os anos de 2008 e 2012 foi de 7,0%, enquanto a média nacional situou-se em 3,9%”, afirmou.

Além desse aspecto capaz de proporcionar bom crescimento orgânico para a companhia, que já aporta pesados investimentos para obter êxito na captura de alunos, há também o fato da região ser ainda bastante fragmentada, sugerindo que o processo de consolidação de mercado executado pela Ser Educacional tenha movimentos intensos nos próximos anos. “Na comparação com as demais companhias do setor, vislumbramos importantes catalisadores para Ser Educacional, especialmente a entrada na modalidade de ensino à distância em 2014”, completou.

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O setor de educação
O mercado de ensino superior se expandiu de maneira notável no país nos últimos cinco anos, fruto de alguns programas governamentais, como PNE (Plano Nacional de Educação), FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), Prouni (Programa Universidade para Todos) e Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego).

O FIES proporciona às empresas uma maneira confiável de reduzir a inadimplência, uma vez que o programa transfere integralmente o risco de crédito das companhias ao governo federal. Já o PNE também alavancou o Prouni, que cresceu exponencialmente dentro das instituições, pois essas oferecem bolsas de estudo aos alunos e, em troca, recebem descontos no imposto de renda.

Como explicou a Coinvalores em relatório, outra iniciativa federal que começa a ganhar musculatura é o Pronatec, que foi criado em 2011 e funciona nos mesmos moldes do Prouni, porém há uma grande vantagem: a curta duração dos cursos reduz a evasão e a inadimplência dos estudantes. “Em nossa opinião, todos esses programas são essenciais para se alcançar a meta estipulada no PNE de atingir 50% na taxa de escolarização bruta até 2020”, disse. “Sendo assim, entendemos que esses incentivos permanecerão para o setor e sustentarão o patamar de crescimento elevado ao longo dos próximos anos”, finalizou a corretora.