Bank of America indica compra de Klabin e comenta outras 2 ações; veja

A Klabin é a escolhida pelos analistas

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Com a temporada de resultados do primeiro trimestre de 2014, os analistas de diversas instituições estão de olho nas companhias brasileiras, incluindo a equipe de análise do Bank of America Merrill Lynch. A instituição financeira divulgou suas análises para três empresas: Klabin (KLBN11ç), Souza Cruz (CRUZ3) e ADR (American depositary receipt) da Gol. Apenas a primeira das empresas recebeu a recomendação de compra, enquanto as outras duas estão no patamar “neutro”.

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“Crescimento e resiliência”, afirmam os analistas do Bank of America Merrill Lynch sobre a ação da Klabin. Eles destacam que os papéis estão com desempenho 16% acima de seus pares. “Nós reiteramos nossa recomendação de compra na ação por conta de nossa visão positiva nas operações da companhia, mesmo com um cenário doméstico mais fraco, e no crescimento significativo a frente”, explicam os especialistas.

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Outro ponto positivo da empresa, de acordo com a instituição norte-americana, é sua estratégia comercial sólida para compensar o cenário interno pior. O preço-alvo para a ação é de R$ 15,00 – potencial de alta de 29,65% em relação ao fechamento de 28 de abril.

Sobre a Souza Cruz, os analistas ressaltam que os resultados do primeiro trimestre de 2014 da companhia continuam na tendência de um crescimento desbotado. Os especialistas destacam que mantém sua recomendação neutra principalmente por conta do upside limitado do papel e o espaço pequeno para ganhos nos próximos dois anos.

Sobre os principais dados da companhia, o Bank of America Merril Lynch destaca três fatores chave: os volumes de cigarro caíram 2,3% na comparação com o ano passado; as exportações de tabaco foram muito fracas; mas, mesmo assim, a empresa continuou ganhando market share no mercado formal de vendas de cigarro.

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Já em relação à Gol, a instituição financeira destaca que o primeiro trimestre de 2014 deve vir forte por conta do bom resultado de tráfego em março. “Apessas de sabermos que a Gol está apresentando um forte resultado operacional que pode trazer riscos positivos para a companhia em 2014, ainda permanecemos preocupados com a potencial desvalorização do real mais para frente”, explicam os analistas.