HSBC e Credit cortam recomendação de elétrica; entenda

Os analistas acreditam na possibilidade de racionamento de energia em 2015

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – O Global Research do HSBC está pessimista em relação ao desempenho da companhia elétrica Energias do Brasil (ENBR3). Os analistas rebaixaram a recomendação do papel para Underweight (peso mais baixo na carteira) e afirmam que a ação possui uma relação risco/retorno desequilibrada.

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“O segmento de distribuição provavelmente será prejudicado pela alta nos custos gerados pela seca, redução nos subsídios e incerteza quanto a um racionamento”, afirma a instituição sobre um dos problemas que eles enxergam na companhia.

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Outro ponto negativo é a possibilidade de um racionamento de energia na casa de20% no ano de 2015 – o HSBC ressalta que essa possibilidade depende de como evoluirão as condições climáticas nos próximos meses. 

O Credit Suisse também está pessimista com a companhia e reduziu sua recomendação para neutra. Os analistas da instituição europeia afirmam que o upside dos papéis em linha com os concorrentes não deve ser suficiente para atrair os investidores de volta, isso por conta das decepções do mercado com sua estratégia operacional.

“Além dos temores predominantes em curto prazo quanto ao impacto de um possível racionamento, acreditamos que existem dois drivers importantes do valor da EDB: custos caixa da seca e uma nova parceria para investimentos em geração com a China Three Gorges”, explica ainda o HSBC.

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Além disso, a geração da companhia é afetada pelas operações da usina Pecém I e o investimento da Energias do Brasil em São Manoel aumenta a pressão sobre seu retorno dos ativos. Com isso, o preço-alvo do papel foi reduzido de R$ 14,00 por ação para R$ 9,10 por ação.