Santander faz 4 apostas para 2014, confira

Fundos DI são um dos favoritos do Santander para 2014

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A Santander Asset Management acredita que 2014 será um ano de crescimento baixo e inflação persistente. Assim, em um cenário não muito promissor, as apostas da Asset, de acordo com Ricardo Denadai, economista-chefe da instituição, são quatro.

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A primeira delas são os fundos DI, que, de acordo com Denadai, “com juros acima de 10%, trazem um retorno ajustado ao risco muito bom”. A segunda aposta do economista é em fundos de renda fixa com gestão mais ativa e fundos multimercados flexíveis.

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A terceira escolha é pela diversificação em ativos no exterior, “é cada vez mais necessário diversificar, buscar outros mercados”, afirma. Para os investidores que buscam mais risco, a quarta e última escolha do economista é por fundos de ações com gestão ativa, com bons gestores que saibam escolher bem, ao invés de fundos indexados, que, para o economista, não parecem ser uma boa ideia em 2014.  

Cenário e perspectivas
“Não vejo grandes alterações no par crescimento e inflação em 2014 em relação a 2013”, destaca Ricardo Denadai. A expectativa da Santander é que o crescimento desse ano fique na casa de 1,9%, enquanto a inflação gire em torno da casa de 6%.

O Brasil vai passar 2014 com vários desafios, de acordo com o economista, como a inflação de serviços, que permanece muito alta. Luciane Ribeiro, diretora da Asset ressalta ainda o endividamento das famílias, que segue aumentando ano após ano.

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Em relação à Selic, espera-se que ela encerre o ano na casa de 10,5%, de acordo com Denadai. Atualmente, a taxa está em 10% e ela deve aumentar mais duas vezes em 0,25%, diminuindo assim o ciclo de aumento iniciado no final do primeiro semestre de 2013.

Dólar e cenário externo                 
Sobre a moeda dos EUA, o economista-chefe Ricardo Denadai acredita que seu preço deve ficar em uma média de R$ 2,42 em 2014, encerrando o ano a R$ 2,45, isso principalmente pela redução de estímulos na principal economia do mundo que já foi iniciada em dezembro de 2013.

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Ainda sobre a economia dos EUA, Denadai afirma que espera-se uma recuperação calcada no investimento e no consumo das famílias e que o Fed (Federal Reserve) deve mitigar a volatilidade dos mercados ao agir com cautela na redução de estímulos.

Na Europa, espera-se que a recuperação de que já está em curso deve continuar, mas ainda frágil e suas políticas econômicas devem ser afrouxadas. Sobre outro grande mercado, a China, a expectativa é de um crescimento mais calcado em consumo e que fique na casa de 7,2% em 2014.