Conheça as small caps mais recomendadas pelos analistas neste fim de ano

O primeiro lugar ficou com a Estácio (ESTC), que havia ficado em terceiro no mês anterior

Arthur Ordones

Fachada da Estácio, uma das empresas da Yduqs (Divulgação)

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SÃO PAULO – Com a virada do Ibovespa para baixo, após quatro meses seguidos de alta, as corretoras resolveram fazer alterações em suas carteiras. Assim, o Ranking InfoMoney ficou bem diferente dos meses anteriores. O primeiro lugar dessa vez ficou com a Estácio (ESTC3), que havia ficado em terceiro lugar no mês anterior. A campeã foi citada em quatro entre as 25 carteiras analisadas.

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A Anhanguera (AEDU3) e a Randon (RAPT4), que haviam ficado juntas em primeiro lugar no mês passado, foram para a segunda posição, junto com mais cinco companhias: Magazine Luiza (MGLU3), Mills (MILS3), Multiplus (MPLU3), Marcopolo (POMO4) e V-Agro (VAGR3). Todas foram citadas em três relatórios cada.

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Já o terceiro lugar, que havia ficado com 10 empresas no mês anterior, desta vez foi dividido entre sete companhias: Lojas Marisa (AMAR3), Equatorial (EQTL3), EZTec (EZTC3), Iochp-Maxion (MYPK3), Qualicorp (QUAL3), Raia Drogasil (RADL3) e Valid (VLID3). Cada uma foi indicada por duas corretoras.

Outras recomendações
19 companhias ficaram empatadas em quarto lugar, com uma recomendação cada, fechando a lista compilada pelo InfoMoney: Abril Educação (ABRE11), Aliansce (ALSC3), Minerva (BEEF3), Brookfield (BISA3), BR Pharma (BPHA3), BR Insurance (BRIN3), Direcional (DIRR3), Gafisa (GFSA3), Cia Hering (HGTX3), Iguatemi (IGTA3), Metal Leve (LEVE3), Le Lis Blanc (LLIS3), Magnesita (MAGG3), Marfrig (MRFG3), Odontoprev (ODPV3), PDG Realty (PDGR3), Paranapanema (PMAM3), Sierra Brasil (SSBR3) e Totvs (TOTS3).

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Estácio pela primeira vez na ponta
De acordo com a Ativa, a companhia, que acabou de acabar seu processo de reestruturação, possui caixa suficiente para direcionar operações de aquisições de pequeno e médio porte, que devem possibilitar altas taxas de retorno, tendo em vista os baixos preços/aluno, altos potenciais de crescimento e as oportunidades de expansão da área de atuação. “A estratégia ainda vem em um momento favorável, uma vez que a Estácio não deve ter competição na área de aquisições, dado que seus dois maiores concorrentes concentrarão as atenções na integração e processo de fusão. Após uma revisão no guidance da empresa em relação às margens e o grande desconto do múltiplo P/L entre os pares (AEDU e KROT) confere um bom ponto de entrada para os papéis da Estácio”, afirmou em relatório.

Anhanguera cai para a segunda posição
A Anhanguera, uma das maiores instituições de ensino do mundo em número de alunos e uma das maiores empresas do Brasil em valor de mercado do ramo educacional, caiu para a segunda posição do Ranking InfoMoney no último mês do ano. Segundo a Um Investimentos, os múltiplos das ações da companhia estão razoáveis com relação ao setor e as expectativas para os resultados são bem positivas. “Dois fatores catalisadores são: o aumento do número de alunos dos cursos presenciais e à distância e a elevação da penetração do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) na base de alunos”, explicou a corretora em relatório.

Metodologia InfoMoney
Ao todo, 25 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios escolhidos foram: Ativa, BB Investimentos, Bradesco/Ágora, BTG Pactual, Citi Corretora, Coinvalores, Concórdia, Geração Futuro, Geral, Gradual, HSBC, Inva Capital, Rico/Octo, Omar Camargo, PAX, Planner, Santander, SLW, Solidez, Souza Barros, TOV, Um Investimentos, Walpires, Wintrade e XP Investimentos.

Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em dezembro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.

Cabe mencionar que, segundo a BM&FBovespa, “as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou processo de falência”.