Ibovespa vai continuar subindo até o fim do ano, diz corretora campeã de setembro

"Continuamos positivos com o desempenho da bolsa brasileira até o fim do ano e acreditamos que o Ibovespa possa chegar aos 60 mil pontos", afirmou a Gradual em relatório

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores paulista, fechou o mês de setembro no positivo, com alta de 4,66%. Apesar dos últimos três meses terem sidos positivos para o mercado acionário brasileiro, a queda do benchmark no ano ainda é de 14,21%, devido a seis meses consecutivos de queda no primeiro semestre.

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De acordo com a Gradual Investimentos, as altas atuais não foram simplesmente pontuais e o cenário continua positivo para a bolsa de valores, com o Ibovespa subindo mais de 15% ainda em 2013. “Continuamos positivos com o desempenho da bolsa brasileira até o fim do ano e acreditamos que o Ibovespa possa chegar aos 60 mil pontos, mas no mês pode haver volatilidade e fechar entre -2% e 2%, visto que o cenário de curto prazo é incerto e o benchmark subiu bem nos últimos dois meses – de 45 mil pontos em julho para 54 mil em setembro”, afirmou a corretora em relatório.

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Ainda segundo eles, o mês de outubro será difícil em virtude de quatro fatores: o impasse na aprovação do aumento do teto da dívida norte-americana, que pode impactar as bolsas negativamente e gerar volatilidade; o PMI da China, que pode subir menos que o esperado e impactar negativamente as ações das mineradoras e siderúrgicas no mundo; a saída do partido de Silvio Berlusconi do governo de coalizão da Itália, que cria mais incerteza quanto ao futuro do ajuste econômico do país e pode afetar negativamente as bolsas da Europa; e a inflação no Brasil, que deve refletir a alta do dólar e juros Selic para o fim do ano, assim sendo revisados para cima.

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Por conta deste cenário de incertezas, que podem afetar negativamente as ações brasileiras no mês de outubro, a Gradual recomenda aos investidores montar posição em ações defensivas e ligadas ao cenário externo, como a Fibria (FIBR3) e a Suzano (SUZB5), e reduzir sua exposição em companhias do mercado interno, como a Ambev (AMBV4) e o Banco do Brasil (BBAS3).