As melhores ações fora do Ibovespa, segundo um analista

SÃO PAULO – O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, está se recuperando nos últimos três meses, após um semestre inteiro de quedas. Os 22,14% de queda registrados nos seis primeiros meses do ano, quando o benchmark passou de 60.952 pontos para 47.457, já viraram 10,70, após uma alta de 1,64% em julho, 3,68% em agosto e 8,84% em setembro, até o fechamento do dia 24.

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Apesar dessas últimas elevações do índice, a tendência, de acordo com analistas, é fechar o ano em baixa, visto que o becnhmark ainda é muito concentrado em companhias de commodities, além de ter como critério de ponderação o volume negociado das empresas, e não o valor de mercado delas, como todos os outros índices do mundo.

Mudanças anunciadas neste mês pela BM&FBovespa deixam os critérios iguais aos outros índices ao redor do planeta, mas a nova regra só começa a valer a partir de janeiro de 2014. Além de mudar o critério de ponderação, o Ibovespa não irá mais aceitar papéis que custem menos de R$ 1,00, o que é o caso da companhia de Petróleo e Gás do Grupo EBX, a OGX. A empresa de Eike Batista vale R$ 0,43, de acordo com o fechamento de quarta-feira (18), e já apresenta uma queda superior a 90% em 2013.

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Com base nisso, o analista Clodoir Vieira, da Compliance Comunicação, indicou os melhores papéis fora do Ibovespa, que podem trazer bons rendimentos aos investidores ainda neste ano. Os critérios usados pelo especialista para a escolha dos papéis foram, além do fato de a empresa não participar do benchmark, são: ações que sejam suficientemente líquidas, com um volume de negociação superior a R$ 200.000 por mês; e um P/L acima de 90 milhões.

As empresas escolhidas foram: GPC Part (GPCP3), Kepler Weber (KEPL3), Celul Irani (RANI3), Renova Energia (RNEW11), Trisul (TRIS3), Bematech (BEMA3), Cemar (ENMA3B), Schulz (SHUL4), Grendene (GRND3) e Whirlpool (WHRL4).

Confira as recomendações do analista: