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SÃO PAULO – O Bank of America Merrill Lynch fez suas apostas para o mês de setembro no mercado de ações brasileiro. A instituição norte-americana optou por focar sua carteira em sete setores diferentes da economia nacional. Os três maiores pesos do portfólio ficaram com as seguintes áreas: matéria-prima (27,2%), financeiro (25%) e combustível (17,9%).
Matérias-primas
No setor de maior peso na carteira do Bank of America Merril Lynch, as três empresas escolhidas foram Vale, Gerdau e Suzano. Sobre a mineradora, os analistas afirmam que a empresa continua com bons números no segundo semestre de 2013, impulsionados por maiores volumes de vendas e custos menores. Alguns dos riscos citados para a empresa são uma queda no crescimento global, valorização do Real ou do Dólar Canadense (80% dos custos da empresa estão denominados nessas moedas) e uma queda nos gastos de infraestrutura e produção de aço, especialmente na China.
Sobre a Gerdau, o banco afirma que existe um potencial para aumentos locais no preço de aço. Além disso, afirma que a companhia possui o melhor risco-retorno no setor e apresenta um momento de bons ganhos. Além disso, os analistas citam um possível aumento na demanda por aço na América do Norte e no Brasil como um fator que pode influenciar positivamente os papéis da companhia.
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Em relação à Suzano, a equipe da instituição norte-americana cita os cortes de custo que estão sendo feitos na companhia e os consequentes ganhos de eficiência, com boas perspectivas de crescimento e ganhos aumentados com a desvalorização do real.
Financeiro
Já no setor financeiro, o banco norte-americano optou por indicar quatro companhias: Itaú Unibanco, Bradesco, Cielo e BR Malls. O bom controle de custos observado no segundo trimestre de 2013 é um dos fatores citados pelos analistas que justificam a escolha do Itaú Unibanco. Bons resultados no setor de cartão de crédito também são citados como sendo um possível fator que pode impulsionar os papéis da instituição brasileira.
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Sobre o Bradesco, o Bank of America Merril Lynch destaca a sólida geração de receita da companhia brasileira e boas expectativas de crescimento no negócio de seguros, que representa cerca de 30% das receitas do banco, afirmam os analistas.
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A resiliência esperada no setor de atuação é um dos fatores que chamou a atenção dos analistas para os papéis da Cielo. A instituição norte-americana espera ainda uma expansão dos volumes de crédito e débito e novas iniciativas de produtos- que possivelmente podem gerar receitas maiores. O foco na gestão de passivos em 2013, resiliência de receitas, melhor eficiência operacional e manutenção de um alto pagamento de dividendos são alguns dos motivos citados para justificar a escolha da instituição pelos papéis da BR Malls.
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Combustíveis
A Petrobras é a primeira indicação da instituição norte-americana no setor com terceiro maior peso em sua carteira. O crescimento de produção da empresa esperado no segundo semestre de 2013 pode posicionar a companhia como um dos maiores crescimentos do setor.
A diversificação para setores mais previsíveis é um dos fatores que justifica a escolha dos analistas pela Cosan. Além disso, a instituição norte-americana afirma que um aumento no preço de etanol pode ajudar os resultados da empresa. A última inclusão dos analistas no setor foi a Ultrapar. A escolha se baseia no forte momento atual da companhia que deve fazer com que seja observado um crescimento sólido nos próximos anos.
Confira a tabela completa com as sugestões do Bank of America Merril Lynch para setembro:
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Setor | Empresas | Peso |
Industrial |
Embraer Iochpe-Maxion |
13% |
Matérias-Primas |
Vale Gerdau Suzano |
27,2% |
Saúde e Educação | Kroton | 4,5% |
Financeiro |
Itaú Unibanco Bradesco Cielo BR Malls |
25% |
Combustíveis |
Petrobras Cosan Ultrapar |
17,9% |
Cosumo |
Ambev CBD (Cia Brasileira de Distribuição – Pão de Açúcar) |
7,4% |
Serviços Públicos | Sabesp | 5,1% |