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SÃO PAULO – As corretoras fizeram muitas alterações em suas recomendações de small caps no mês de julho, apesar de a América Latina Logística (ALLL3) ter conquistado a primeira posição do ranking realizado pelo InfoMoney pelo quinto mês consecutivo, com nove votos entre 28 carteiras analisadas. No mês passado a companhia havia recebido 11 votos.
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O segundo lugar foi assumido pela Kroton (KROT3), que recebeu seis recomendações e subiu da terceira posição. A segunda colocada do mês passado, a Cetip (CTIP3), caiu para o quarto lugar, ao ser citada em apenas três relatórios, quando no mês anterior havia sido colocada em cinco.
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Já o terceiro lugar, que no mês anterior havia sido dividido por três empresas, dessa vez foi assumido por quatro empresas: Iochp-Maxion (MYPK3), Randon (RAPT4), Grendene (GRND3) e Marcopolo (POMO4). Dessas, apenas as duas primeiras mantiveram suas posições. No mês passado, as duas últimas tinham ficado em quinto e sexto, respectivamente. Elas receberam quatro recomendações cada.
A quarta posição ficou dividida entre três companhias. Além da Cetip, já citada anteriormente, a Anhanguera (AEDU3) e a Vanguarda (VAGR3) Também ficaram com a posição, que foi a mesma do mês passado, quando haviam recebido três recomendações cada. Neste mês, cada uma também foi recomendada por três corretoras, entre as 28 analisadas.
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As ações da Alpargatas (ALPA4), Iguatemi (IGTA3), Marfrig (MRFG3) e MRV (MRVE3) ficaram juntas na quinta posição, com duas recomendações cada.
Outras recomendações
27 companhias ficaram empatadas em sexto lugar, com uma recomendação cada, fechando a lista compilada pelo InfoMoney. Entre elas, as principais são: Valid (VLID3), Estácio (ESTC3), EZTec (EZTC3) Fleury (FLRY3) e Qualicorp (QUAL3).
Pentacampeã
A América Latina Logística é a maior empresa independente de serviços de logística da América do Sul, que opera, de forma integrada, os modais ferroviário e rodoviário para diversos clientes em países como Brasil e Argentina.
Crescendo a uma média de 20% ao ano, a ALL tem atualmente cerca de 8.500 colaboradores diretos. Por ser uma empresa única no segmento em que atua, operando na extensa faixa que abrange seis dos principais estados brasileiros e outros três países do Mercosul, a ALL alia serviços de qualidade com tecnologia e desenvolvimento profissional.
Nova vice
De acordo com a Geral Investimentos, a Kroton, que assumiu a segunda posição, é um dos maiores grupos educacionais provados do Brasil e do mundo, sendo a líder em educação à distância no país. Atualmente, a companhia possui 53 unidades de ensino superior (em 10 estados e 39 cidades) e 447 polos de graduação EAD, contando com 411 mil alunos de ensino superior e pós-graduação. Além disso, possui 810 escolas associadas em todo o território nacional, cinco no Japão e uma no Canadá, através da rede Pitágoras (totalizando 289 mil alunos). “Em função da ainda baixa penetração do ensino superior no país, e consequente baixa qualificação dos trabalhadores, acreditamos que a Kroton tenha um ótimo potencial de crescimento para os próximos anos”, afirmou a corretora em relatório.
Metodologia InfoMoney
Ao todo, 28 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Ativa, BB Investimentos, Bradesco/Ágora, BTG Pactual, Citi Corretora, Coinvalores, Concórdia, Fator, Geração Futuro, Geral, Gradual, HSBC, Indusval, Inva Capital, Rico/Octo, Omar Camargo, PAX, Planner, Santander, SLW, Socopa, Solidez, Souza Barros, TOV, Um Investimentos, Walpires, Wintrade, XP Investimentos.
Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em julho, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.
Cabe mencionar que, segundo a BM&FBovespa, “as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência”.
