“Estamos otimistas com o Ibovespa no curto prazo”, diz Gradual

A desaceleração da inflação e o ciclo de alta de juros mais curtos e menos intenso seriam alguns dos motivos

Arthur Ordones

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SÃO PAULO – Após mais uma semana de extrema volatilidade do Ibovespa, principal índice da Bovespa, o benchmark se descolou ainda mais de seus pares internacionais. Enquanto o S&P 500, norte-americano, fechou a semana passada com uma alta de 1,98%, o Ibovespa subiu apenas 0,10%, o que ajudou a aumentar a defasagem entre ambos, que já estava muito elevada. No entanto, a Gradual acredita que uma reação pode estar por vir no curto prazo, diminuindo assim essa diferença.

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“Apesar da imprevisibilidade dos dados que sairão ao longo da semana, continuamos com uma visão mais otimista para a performance do Ibovespa no curto prazo em função de alguns fatores macro e micro econômicos”, disse a corretora em relatório.

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Segundo a Gradual, os fatores macro seriam a desaceleração da inflação, o ciclo de alta de juros mais curtos e menos intenso – entre 75 e 100 pontos, e a economia crescendo um pouco mais do que esperado. Os fatores micro seriam os resultados acima das projeções de boa parte das empresas brasileiras no primeiro trimestre e com perspectivas de melhoras, a queda das ações da Vale, que podem ser revertidas tão logo o minério de ferro pare de cair, o que pode ocorrer com um novo pacote de estímulo na China, e as novas plataformas da Petrobras – duas no 2T13 e quatro no segundo semestre.

Riscos de mercado
Além dos riscos econômicos, a Gradual apontou ainda alguns riscos de mercado que podem atrapalhar essa reação do Ibovespa. De acordo com ela, o saldo líquido do volume de contratos em aberto do Ibovespa futuro continua com os estrangeiros vendidos em quase 147 mil versus 156 mil na semana passada. “O saldo diminuiu, mas o volume vendido ainda é muito grande e o interesse desses investidores é que o Ibovespa caia ou, no mínimo, não suba”, explicou. Outro motivo seria o volume vendido em várias ações via aluguel, que continua alto.

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A pior bolsa do mundo
A bolsa brasileira foi considerada a pior do mundo no último ranking da Bloomberg, que mostra o desempenho das principais bolsas do mundo. As duas primeiras colocadas foram as bolsas do Japão, Jasdaq e Nikkei 225, respectivamente. O S&P500 ficou na sétima posição.