“Ação da Vale está muito barata”, diz gestor de fortunas

George Wachsmann, sócio da Pulsar Invest / GPS Investimentos, participou, na quinta-feira (12), da Expo Money 2013

Arthur Ordones

(Divulgação)

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SÃO PAULO – “A Vale (VALE5) está muito barata”, afirmou George Wachsmann, sócio da Pulsar Invest / GPS Investimentos, empresa de de assessoria e gestão financeira de grandes fortunas com R$ 15 bilhões de patrimônio sob gestão.

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De acordo com o especialista, a bolsa de valores brasileira não tende a continuar performando bem como nos últimos dois meses, mas existem oportunidades pontuais que devem ser aproveitadas pelos investidores com um perfil de longo prazo. “Eu não vejo motivos para não ter Vale na carteira, por exemplo, pois ela está muito barata. Quem investe em ações e tem foco no longo prazo tem que ter no portfólio”, disse Wachsmann em palestra na Expo Money 2013, na quinta-feira (12).

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A mineradora está com uma queda acumulada de 16,49% em 2013, até o fechamento de quinta-feira (12), a R$ 33,20.

“Vejo mais 18 meses de muita emoção e turbulência”
Apesar de algumas oportunidades pontuais, como a companhia Vale, o gestor afirmou que vê muita volatilidade na bolsa nos próximos meses. “Devemos saber aproveitar as oportunidades, mas tomar cuidado de forma geral, pois vejo 18 meses de muita emoção e turbulência no mercado acionário brasileiro” disse.

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Para ele, só teremos calma novamente, tanto na bolsa como no cenário macroeconômico, após as eleições do ano que vem, que, apesar de já apresentar uma série de candidatos, não se tem nenhuma certeza em relação ao favorito. “As manifestações de junho acabaram, mas os efeitos ainda virão. Temos que pensar como uma bronca de uma mãe em um filho que apronta. Depois dela existem duas opções: ele aprende e começa a se comportar ou se revolta e fica pior. Acho que com esse governo a tendência está mais para a segunda opção”, completou.

Mudanças no Ibovespa são positivas, mas não farão o índice subir
Ainda segundo o gestor, a volatilidade da bolsa tende a diminuir no ano que vem, por conta das mudanças implantadas no Ibovespa. “As mudanças irão tirar as distorções de liquidez e farão o índice valorizar mais o valor de mercado, como as bolsas estrangeiras”, afirmou.

De acordo com ele, isso tende a diminuir a volatilidade, afinal, sem a OGX (OGXP3), por exemplo, único papel que vale menos de R$ 1,00 no benchmark, o índice teria caído bem menos no primeiro semestre e estaria subindo bem menos do que está subindo em setembro, ou seja, a variação seria menos volátil e mais lateral. “Isso é positivo, mas não significa que o Ibovespa começará a subir por conta da mudança”, finalizou.