Remessas de iPhones se recuperam na China com volta da produção

As remessas do smartphone da Apple deram um salto de 19% em março em relação ao ano anterior, para 2,5 milhões de unidades

Bloomberg

Logotipo da Apple (Shutterstock)

Publicidade

(Bloomberg) — As remessas de iPhones da Apple na China se recuperaram em março, quando a segunda maior economia do mundo retomou as operações das fábricas após a paralisação causada pelo novo surto de coronavírus.

As remessas do smartphone da Apple deram um salto de 19% em março em relação ao ano anterior, para 2,5 milhões de unidades, segundo cálculos da Bloomberg com base em dados mensais da Academia Chinesa de Tecnologia da Informação e Comunicações, um think tank do governo. O mercado total de smartphones, que inclui celulares Android, encolheu cerca de 22%, para 21 milhões de remessas, informou a academia.

Em fevereiro, quando o impacto das medidas de confinamento do governo para conter o vírus foi mais forte, as remessas de iPhones despencaram mais de 60% na comparação anual, já que as fábricas permaneceram fechadas após o feriado do Ano Novo Lunar.

Continua depois da publicidade

As fábricas da Apple na China, operadas principalmente pela Hon Hai Precision Industry, também conhecida como Foxconn, retomaram lentamente as operações entre fevereiro e março. No megacomplexo de Zhengzhou, chamado de “iPhone City”, mais de 200 mil trabalhadores haviam retornado às linhas de produção no fim de março, de acordo com o site da autoridade local. As remessas diárias da fábrica somavam quase 300 mil unidades de iPhones no período, produção semelhante à capacidade pré-coronavírus, informou a autoridade.

A Apple prepara um novo design para os iPhones de primeira linha inspirado nos novos iPads como parte de uma grande atualização prevista a partir de setembro quando a tecnologia 5G será incorporada a quatro novos modelos, além do lançamento de dois acessórios, informou a Bloomberg News na segunda-feira. Alguns dos novos iPhones podem ser lançados várias semanas depois do normal por causa das paralisações causadas pela pandemia de coronavírus.