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Neve no Rio? Parque de R$ 150 mi promete pista de kart no gelo e iglus

Com o nome de Wonderland, parque quer atrair até 3 milhões de visitantes por ano e faturar R$ 1 bi em 5 anos

Daniel Navas

O Parque Wonderland terá suas atrações alteradas uma vez por ano - (Foto: Divulgação)
O Parque Wonderland terá suas atrações alteradas uma vez por ano - (Foto: Divulgação)

Neve em pleno verão carioca. Em uma cidade conhecida pelo calor de 40 °C, um parque promete oferecer pistas de kart no gelo, iglus e esculturas de neve assinadas por artistas internacionais.

Esse é o Wonderland Park, projeto que pretende transformar o Rio de Janeiro em referência em turismo de experiência na América Latina, com investimento de até R$ 150 milhões.

A atração mira receber milhões de visitantes e movimentar cerca de R$ 5 bilhões na economia carioca em cinco anos, segundo projeções da companhia.

“O visitante sempre encontrará algo novo. Nosso modelo é baseado em experiências que mudam anualmente, garantindo inovação e retorno”, afirma Andrés Orozco, CEO do Wonderland.

Atrações inéditas e modelo de negócio

Na primeira fase, o parque terá quatro experiências exclusivas:

Além disso, o projeto prevê um boulevard de alimentação e ativações de marca com entrada gratuita, inspirado em modelos como o Downtown Disney, para transformar o parque em ponto de encontro permanente.

Por que no Rio de Janeiro?

De acordo com Orozco, a escolha pelo Rio é estratégica.

“Acreditamos no potencial da cidade. O Rio ainda carece de atrações de alto nível que renovem a oferta para moradores e turistas. Queremos somar à marca Rio de Janeiro e alongar a permanência do visitante”

— conta Andrés Orozco

O espaço, com 20 mil m², poderá receber até 3 milhões de visitantes por ano. A expectativa é vender entre 5 e 10 milhões de ingressos em cinco anos, com faturamento anual acima de R$ 200 milhões.

Impacto econômico e social

Além de fortalecer o turismo carioca, o parque deve gerar até 5 mil empregos indiretos e programas sociais de inserção no mercado de trabalho. Segundo Orozco, “cerca de 70% dos colaboradores terão seu primeiro emprego no Wonderland. Também teremos políticas específicas de apoio a mães para conciliar trabalho e maternidade”.

O CEO resume o impacto esperado: “o Wonderland é de todos: beneficia hotéis, restaurantes, taxistas e a população em geral. É um projeto com impacto internacional”.

Fase atual e próximos passos

O projeto está atualmente na fase de desenvolvimento executivo — envolvendo arquitetura, engenharia, branding e conceito gastronômico. A previsão é que as obras comecem no final de 2025. Equipamentos importados já estão sendo encomendados, o que reforça a necessidade de uma gestão financeira robusta.

A parceria com a XP Empresas

Para viabilizar a operação, o Wonderland firmou parceria com a XP Empresas, responsável por câmbio, gestão de caixa e planejamento financeiro.

“Nosso primeiro canal para operações de câmbio é via XP Empresas, essencial em um projeto cujo equipamento é majoritariamente importado e dolarizado. A XP Empresas está conosco em toda a estrutura: recebíveis, financiamento e governança financeira”

Ainda de acordo com o CEO, quando o parque estiver em funcionamento, a XP Empresas também será responsável pelo suporte à folha de pagamento de mais de 500 colaboradores diretos, além de tesouraria e capital de giro.

“A XP Empresas apoia projetos que transformam a sociedade brasileira em frentes sociais, esportivas, culturais e econômicas. Para nós, é o parceiro central para entregar o maior investimento em turismo e lazer do Rio de Janeiro nos últimos anos, com solidez financeira e escala”, finaliza Orozco.