Loft faz 4ª rodada de demissão em massa; total de impactados é de 1,2 mil

Desde o primeiro corte, em abril do ano passado, 1.195 funcionários já foram atingidos pelo movimento da proptech Loft

Wesley Santana

Escritório da Loft (Divulgação)

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A startup de venda e locação de imóveis Loft demitiu, nesta sexta-feira (3), 340 funcionários. Segundo a empresa, este número é equivalente a 15% do quadro de funcionários do grupo empresarial composto por 2,2 mil pessoas.

Esta é a quarta rodada de demissões que a empresa faz no intervalo de um ano, sendo que a última foi oficializada em dezembro. Na ocasião, a Loft dispensou 12% do pessoal, que, até então, somava 2,6 mil colaboradores, conforme informou o InfoMoney.

Anteriormente, em julho, 312 funcionários já haviam tido o contrato de trabalho interrompido e, em abril, outras 159. Com a dispensa anunciada hoje, os cortes atingem quase 1,2 mil pessoas.

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Novamente, a empresa cita uma reestruturação da operação e diz que as atividades não serão impactadas. Além disso, afirma que as demissões em massa são necessárias para manter um caminho de crescimento com sustentabilidade, buscando o equilíbrio operacional até o final do ano.

“O movimento de hoje se concentra nas equipes administrativas ou focadas em projetos com prazo de maturação mais longo. O objetivo é adequar custos e despesas do Grupo num contexto econômico local e global mais desafiador para as empresas de tech do que poderia ter sido previsto”, disse a Loft em nota oficial.

A proptech diz que os funcionários demitidos receberão um pacote especial de benefícios, com extensão do plano de saúde e apoio no processo de recolocação profissional.

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iFood também cortou 355 funcionários

Também nesta semana, outra startup que conduziu demissões foi o iFood, que cortou 355 funcionários, o equivalente a 6,4% do time. A foodtech mantém hoje cerca de 5,5 mil funcionários na operação.

A rodada de demissões no iFood veio na sequencia de um acordo com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que deve mexer no modelo de negócio do aplicativo. O termo limitou a companhia de manter contratos de exclusividade com restaurantes, fator que dava a ela uma ampla vantagem em comparação aos seus concorrentes. O iFood diz que as demissões não têm relação com o termo de compromisso.