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O iFood está conduzindo mais uma demissão em massa no seu quadro de funcionários há algumas semanas. A estimativa é que a empresa corte até 6,4% do seu time, um índice equivalente a 355 dos 5,5 mil funcionários contratados.
A plataforma de delivery confirmou a informação ao InfoMoney e disse que as dispensas acontecem como parte de uma decisão de descontinuar algumas posições, e afirmou afirmou que o cenário econômico mundial exige ações imediatas para enfrentar as adversidades.
“Lamentamos por cada perda e estamos comprometidos em garantir que esse momento difícil seja conduzido com o máximo de cuidado e respeito a essas pessoas”, disse o iFood em nota.
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O app garantiu que os funcionários impactados terão extensão de plano de saúde e auxílio alimentação, além de suporte para recolocação profissional. Os equipamentos de trabalho em uso, como computadores e celulares corporativos, serão cedidos aos impactados, garantiu o iFood.
O processo de demissão vem na esteira de um acordo com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que deve mexer no modelo de negócio do aplicativo. A empresa ficou limitada a manter contratos de exclusividade com restaurantes, o que era uma de suas principais vantagens em relação aos concorrentes.
Entre outras medidas, o Termo de Compromisso de Cessação (TCC) prevê que a plataforma tenha, no máximo, 25% dos seus parceiros vinculados a acordos de exclusividade. O app ainda ficou impedido de fechar exclusividade com marcas que tenham mais de 30 unidades pelo país.
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iFood diz que as demissões não têm relação com o termo de compromisso.
Recentemente, a Movile, controladora do app e de outras marcas , conduziu uma demissão em massa que afetou mais de 100 funcionários. Na ocasião, a empresa disse que tinha o plano de uma operação mais enxuta, reduzindo as “redundâncias” com o time do iFood.
Demissões ocorrem desde o ano passado
Já faz alguns meses que o setor de tecnologia tem sofrido um forte impacto com demissões em massa que se espalharam por diversas empresas, de startups às big techs. Só entre as plataformas de rede social, calcula-se um número de dispensas próximo de 50 mil pessoas em todo o mundo.
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Em âmbito nacional, unicórnios como DocuSign, Neon, Petlove, Loggi e C6 Bank cortaram parte de seus times. Um dos casos que mais chamaram a atenção foi o do PagSeguro que dispensou quase 500 pessoas (7% do quadro) de uma única vez.
