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SÃO PAULO – Como outros setores que mudaram – ou foram obrigados a mudar – com a evolução da tecnologia, o mercado de publicidade vem passando por uma transformação.
Para explicar o movimento, Márcio Santoro, um dos fundadores, co-presidente e CEO da agência Africa, faz uma comparação com o mundo das lutas. No passado, diz ele, fazer propaganda era como “lutar boxe”. “Hoje, é um MMA.” Ou seja, não basta ser um especialista: é preciso ser bom em vários estilos para ter sucesso.
“A publicidade não é mais apenas fazer um filme, é contar uma história em diferentes plataformas”, diz Santoro, em entrevista exclusiva ao InfoMoney.
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Diante disso, o perfil de profissionais que ele busca contratar também mudou. Sociólogos, estatísticos e matemáticos passaram a fazer parte da lista, com o objetivo de analisar dados e usá-los nas estratégias dos clientes. “Dado é como petróleo: é preciso de tecnologia para extrair e também para processar para gerar alguma coisa.”
No vídeo, Santoro conta também por que desistiu da faculdade de direito para estudar propaganda – e que começou a carreira como office-boy na DPZ. Em 2002, ajudou a fundar, junto com Nizan Guanaes e outros sócios, a Africa, que se tornou uma das maiores agências de publicidade do país.
O vídeo faz parte da série A Nova Geração de CEOs, baseada num livro publicado em 2018, que reúne as histórias de presidentes de empresas na faixa de 40 anos. Veja aqui a entrevista com Alax Szapiro, presidente da Amazon.
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