Futuro de distribuidoras da Eletrobras fica para 2014, diz diretor

A estatal já contratou o banco Santander para fazer o estudo sobre as distribuidoras Amazonas Energia, Distribuição Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima

Reuters

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RIO DE JANEIRO – O futuro das distribuidoras de energia do grupo Eletrobras (ELET3, ELET6) só deverá ser definido em 2014, afirmou nesta segunda-feira o diretor financeiro da empresa, Armando Casado de Araújo, a jornalistas, após a reunião com analistas da Apimec.

A estatal já contratou o banco Santander (SANB11) para fazer o estudo sobre as distribuidoras Amazonas Energia, Distribuição Acre, Alagoas, Piauí, Rondônia e Roraima. A concessão das distribuidoras vence a partir de 2015.

O executivo informou ainda que as subsidiárias Chesf e Eletronorte disputarão a concessão da hidrelétrica Sinop em consórcio com um parceiro privado, no leilão de quinta-feira.

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Segundo o executivo, devido à complexidade do tema e à indefinição sobre o processo de renovação das concessões de distribuidoras de energia, uma definição sobre o futuro dessa empresas deve ficar para 2014. A venda desses ativos é uma possibilidade, segundo Casado.

“A decisão precisa amadurecer; não deve sair esse ano, dado que ainda tem discussões e o debate não é muito fácil de ser feito”, declarou Casado.

A Eletrobras pode ainda participar de outros certames de energia. “Vai depender do custo, da remuneração de capital e da taxa de remuneração”, disse Casado. “A orientação é que se vá com premissas e taxas de retorno para participar de forma de igual para igual com mercado”.

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A estatal tem um cronograma de investimentos para esse ano de 12 bilhões de reais mas, segundo Casado, a empresa deve executar de 10 a 11 bilhões de reais em 2013. Até o primeiro semestre a empresa investiu 4,8 bilhões de reais.

O plano da estatal prevê investimentos de 52 bilhões de reais de 2013 a 2017. Desse total, 32 bilhões já estão garantidos. Segundo Casado, 21 bilhões serão de recursos próprios e 11 bilhões foram contratados junto a instituições como Caixa Econômica Federal, BNDES e Bird.