Afinal, a Oi vai se recuperar? Veja por que os leilões e a fibra óptica podem redimir a operadora

As ações da empresa (OIBR3), que está em recuperação judicial, subiram 171% neste ano. Entenda o cenário

Mariana Fonseca Priscila Yazbek

(Envato/leungchopan)

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SÃO PAULO – Em um ano marcado pela pandemia e seus efeitos na economia, as ações da Oi (OIBR3) acumulam alta de 171% até o fechamento desta terça-feira (8). Se ainda fizesse parte do Ibovespa, seria a maior alta do índice – bem à frente da segunda colocada, a Weg (WEGE3), com alta de 111% no ano. Mas com uma grande diferença: a Oi está no meio de um processo de Recuperação Judicial.

A Recuperação Judicial, ou RJ, é um processo que garante à empresa prazos e condições especiais para continuar operando enquanto negocia dívidas com credores, com o objetivo de evitar a falência.

Depois de bater R$ 0,45 na mínima do ano, durante a pandemia, a Oi vem angariando fãs e está entre as atuais queridinhas da Bolsa por causa do desempenho recente e das notícias promissoras.

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Mas será que a Oi vai de fato sair da Recuperação Judicial? E se sair, ela ainda tem futuro? Os que acreditam que sim botam suas fichas em dois pontos principais: os leilões de ativos e o potencial da operação de fibra óptica residencial, que nesta terça-feira mais uma vez apresentou resultados bem acima do esperado.

Leilões

A Oi reformulou seu plano de recuperação judicial neste ano, que foi aprovado pelos credores em setembro e homologado pelo juiz que cuida da RJ em outubro. A espinha dorsal do novo plano é o leilão de ativos, de onde deve vir o caixa para pagar os credores. Para executar a tarefa, o plano dividiu a Oi em cinco partes, chamadas de Unidades Produtivas Isoladas (UPIs): telefonia móvel; torres; infraestrutura (ou InfraCo, que inclui a operação de fibra óptica); TV por assinatura; e data centers.

O primeiro leilão, das torres e data centers, aconteceu no dia 26 de novembro e levantou R$ 1,4 bilhão.

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O segundo leilão, da operação móvel, será na segunda-feira que vem (14). Os ativos móveis chegaram a atrair no meio do ano uma oferta acima do valor mínimo estipulado, de R$ 15 bilhões, da Highline, que pertence à empresa global de investimentos Digital Colony, mas o consórcio formado por Vivo (VIVT4), Tim (TIMS3) e Claro cobriu a proposta com uma oferta de R$ 16,5 bilhões. E tudo indica que as operadoras brasileiras devem levar.

No ano que vem, a Oi deve realizar o leilão para vender a unidade de TV por assinatura, considerada menos relevante.

Sobre a UPI InfraCo, nesta terça-feira (8), Bernardo Winik, vice-presidente de Clientes do grupo Oi, disse em coletiva de imprensa que a empresa espera receber entre janeiro e fevereiro uma oferta vinculante pela fatia de 51% da InfraCo e o leilão deve ser realizado no primeiro trimestre. Em entrevista concedida em agosto ao site tele.síntese, especializado no setor, o CEO da empresa, Rodrigo Abreu, adiantou que a empresa espera receber no mínimo R$ 9 bilhões pela venda do controle.

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A fibra óptica é a menina dos olhos da Oi. Diferentemente dos serviços de telefonia móvel, alvo de constantes críticas de clientes, a fibra óptica residencial (mercado conhecido como fiber to the home, ou FTTH) é a operação hoje mais rentável e promissora da operadora, como será detalhado mais abaixo.

A dívida da Oi está em R$ 26,9 bilhões, de acordo com o balanço do terceiro trimestre. Portanto, ainda que a operação móvel não receba lances superiores ao já apresentado por Tim, Vivo e Claro, de R$ 16,5 bilhões, e a InfraCo seja arrematada pelo mínimo de R$ 9 bilhões, a empresa já levantaria ao todo R$ 25,5 bilhões. Somando o R$ 1,4 bilhão já garantido no leilão do data center e da torre móvel, entrariam no caixa cerca de R$ 27 bilhões, valor suficiente para quitar a dívida.

“A Oi tem um valor de mercado de cerca de R$ 14 bilhões. Com o potencial valor a ser levantado nos leilões, adicionado à forte performance no segmento de fibra, acreditamos que, mesmo após o pagamento da dívida, ainda tem muito valor a ser gerado para os acionistas. A Oi tem diversos problemas e desafios históricos, mas a execução do time atual tem sido acima das expectativas e ainda vemos diversas oportunidades no curto-médio prazo”, diz Fred Mendes, analista de telecomunicações e tecnologia do Bradesco BBI.

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O preço-alvo do BBI para as ações da Oi está em R$ 3,40, o que significa que a corretora espera uma valorização de cerca de 46% frente à cotação de R$ 2,33, do último fechamento.

O preço-alvo embute o valor que deve ser destravado com os leilões, segundo Mendes, mas se uma nova proposta surgir no leilão da rede móvel ou se a InfraCo for arrematada por um valor superior ao mínimo – o que não é improvável, segundo analistas -, as surpresas positivas podem se refletir nas cotações das ações.

Outro ponto que pode destravar valor para as ações, segundo os analistas, é um perdão ainda maior da dívida com a União. No fim de novembro, a Advocacia-Geral da União concedeu um desconto de 50% sobre a quantia de cerca de R$ 14 bilhões devida à Anatel, com base na lei 13.988 de 2020, sobre transações litigiosas de créditos da Fazenda Pública. Mas, segundo o BBI, a empresa ainda pode migrar a dívida para a Nova Lei da Falência, recém-aprovada no Senado e que aguarda sanção presidencial, o que poderia ampliar ainda mais o desconto do valor devido ao governo, para até 70%.

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Fim da recuperação judicial?

Fabrício Lodi, professor do Projeto os 10%, escola de traders, acredita que, com os leilões, a Oi pode zerar suas dívidas e encerrar o processo de Recuperação Judicial até o ano que vem, voltando a ser sustentável a partir de 2022 ou 2023. “O avanço das cotações está atrelado aos leilões. Se eles acontecerem normalmente e não houver contestação judicial, o papel tem espaço para destravar valor e até meados do ano que vem pode até valer mais de R$ 3”, diz.

Lodi alerta também para a velocidade do processo. Quanto mais rápido for, melhor, já que qualquer notícia de adiantamento dos prazos significa menos custos com os juros da dívida.

Os analistas do BBI também acreditam que a empresa pode ter a recuperação judicial encerrada até o fim de 2021.

E se isso acontecer não vai ser pouca coisa. A Oi entrou em recuperação judicial em junho de 2016, com uma dívida de R$ 64 bilhões – a segunda maior RJ da história, só atrás da Odebrecht, com uma dívida de R$ 98 bilhões.

Lodi destaca ainda que muito do mérito do novo plano de RJ da Oi pode ser atribuído ao atual CEO da empresa, Rodrigo Abreu, ex-presidente da Cisco e da Tim – e nome respeitado pelo mercado. “Em junho, ele falou que o novo plano teria o objetivo de zerar as dívidas e quintuplicar o valor da Oi, levando as ações para um patamar superior a R$ 5. No momento, os sinais indicam que ele pode conseguir cumprir a promessa.”

Mas, após a euforia com os leilões, o investidor pode se perguntar se resta algo que gere valor para os acionistas. Na opinião do analista do BBI, sim. Após a venda de ativos, a Oi deve manter toda sua operação de serviços (Client Co), tanto no atendimento a empresas (B2B) quanto a pessoas físicas (B2C).

“Resumindo, sobraria tudo que é serviço, toda a parte de atendimento, dos funcionários que vão até a sua casa e instalam serviços. Ela vai pagar um aluguel às UPIs que vierem a ser desmembradas para oferecer seus serviços. A receita vai cair, mas o Capex (investimento) também. Vai ser uma empresa menor, mas ela deixa de ser problemática e passa a ser mais sólida. E a Oi vai manter 49% da InfraCo, vendendo 51% justamente para já dar a mensagem de que não estão no controle e a empresa é totalmente independente”, afirma Mendes.

O grande valor da empresa, segundo o analista, está justamente nessa fatia de fibra óptica que deve ser operada em sociedade com o futuro vencedor do leilão.

Por que a fibra óptica é a grande promessa?

Segundo a Anatel, 47,8% dos municípios brasileiros têm acesso à banda larga fixa. Existem três grandes tipos de serviço: a Linha Digital Assimétrica para Assinantes (Assymetrical Digital Subscriber Line, ou ADSL), o cabo e a fibra óptica.

Sucessora da internet discada, a ADSL usa cabos metálicos da linha telefônica para fornecer conexão à internet. Esses fios de cobre têm 21,5% de participação de mercado hoje. Já o cabo usa a infraestrutura das TVs analógicas, com fios chamados de coaxiais. A participação de mercado dos cabos coaxiais é de 27,5%. Nesses dois tipos de conexão, o uso de infraestrutura existente garante custo mais acessível e facilidade de instalação. Mas a conexão não é veloz, sendo afetada quando muitas pessoas estão usando a internet ou os outros serviços promovidos por esses mesmos cabos.

A fibra óptica é o tipo de conexão à internet mais moderno, com velocidade que permite tanto uso comercial quanto residencial. Os fios são feitos de plástico e vidro, pelos quais a luz passa. As fibras são imunes a interferências de campo magnético e de eletricidade, garantindo maior estabilidade e velocidade de conexão. Também são fios menos pesados que os do cobre e mais resistentes ao calor, diminuindo o risco de incêndios. Segundo a Anatel, a adoção maior da fibra óptica teve impacto positivo na média nacional de velocidade, que alcançou 58,7 Mbps em março de 2020.

A fibra óptica já tem uma participação de 43,9% entre as linhas de banda larga no Brasil, sendo a principal tecnologia do tipo no país. Para especialistas ouvidos pelo InfoMoney, o crescimento do streaming e da educação e trabalho em casa foram determinantes para o investimento dos consumidores em uma internet mais segura e rápida.

“Vários usuários passaram mais tempo confinados em casa, e demandando altas taxas de transmissão de dados. A fibra óptica suportou o volume, mas as redes legadas [já instaladas, como as de telefonia e televisão] tiveram um colapso. Vimos provedores de fibra óptica com aumento de 35% na sua base de clientes durante a pandemia”, diz Eduardo Neger, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet). “O novo padrão mínimo de qualidade de internet pedido pelo consumidor já está associado à fibra óptica.”

Um bom serviço de banda larga fixa depende de duas estruturas: o backbone e o backhaul. O backbone é como uma grande rodovia, ligando os servidores das operadoras para diversas cidades brasileiras. O backhaul seria como as saídas dessa rodovia, ajudando a conectar o backbone a áreas mais periféricas. O backhaul permite um aumento na densidade de acessos e na velocidade média de conexão. Pense, por exemplo, em torres de comunicação espalhadas por cada cidade.

Segundo a Anatel, o número de municípios com infraestrutura de backhaul para fibra óptica saltou de 48,2% para 72% entre 2015 e 2019. Já são 4.012 municípios atendidos, representando 92,6% da população brasileira.

Segundo especialistas ouvidos pelo InfoMoney, a escala da fibra óptica permitiu que os custos de backhaul ficassem mais acessíveis há cerca de seis anos, o que permitiu a entrada de pequenos provedores de internet no ramo (ISPs, na sigla original). Pequenos provedores, definidos pela Anatel como detentores de participação de mercado nacional inferior a 5%, já estão presentes com fibra óptica em 2.633 municípios. E 875 desses municípios são atendidos por fibra apenas por pequenos provedores – o que corresponde a 15,7% dos municípios do país.

“As redes de fibras ópticas são, em boa parte, construídas por entrantes. Esses provedores regionais são muito ativos no interior do país, onde as grandes ainda não têm capilaridade e estão em processo de troca de redes legadas por novas”, diz Neger, da Abranet.

Mas ainda há mercado a explorar: 1.350 municípios têm apenas um provedor de fibra óptica. Outros 1.558 municípios não têm nenhum backhaul de fibra óptica, a maioria nas regiões Nordeste e Norte.

A Oi vem concentrando seus esforços justamente na expansão de sua fibra óptica para o lar, o FTTH. Segundo a Anatel, a empresa tem 14,3% de participação nesse mercado, ficando em segundo lugar. O primeiro lugar está com a Vivo, com market share de 21,7%. Em terceiro lugar está a Brisanet, pequeno provedor com participação bem inferior (3,8%).

A Oi está adicionando 150 mil novos lares ao mês, ritmo superior ao de seu plano inicial. Nesta terça-feira (8), a operadora anunciou que alcançou 2 milhões de clientes na operação de fibra óptica em dezembro, quase o triplo dos 700 mil clientes do fim de 2019.

O plano ambicioso de expansão da fibra ótica da Oi tem como meta chegar a quatro milhões de clientes ao fim de 2021, com 228 cidades atendidas e cerca de 15 milhões de casas.

Ainda que a quarentena tenha impulsionado a instalação de fibra óptica nos lares, José Cláudio Gonçalves, vice-presidente de operações da Oi, não acredita que a reabertura da economia irá reduzir o ritmo de expansão. Em coletiva de imprensa também nesta terça-feira (8), o executivo disse que a expansão deve se manter, já que muitas empresas vão continuar com o home office e a penetração da banda larga ainda é baixa nos lares do país.

Em seus relatórios, o BBI vem destacando exatamente esse ponto para justificar o otimismo com as ações da Oi. “Nós acreditamos que esse crescimento continua muito forte para 2021. Talvez com a base maior criada em 2020, os dados de crescimento no ano contra ano desacelerem no ano que vem, mas só 47% das casas do Brasil têm banda larga e um terço tem fibra óptica. A fibra deve continuar sendo o produto mais demandado no setor de telecomunicações do país”, diz Fred Mendes.

A Oi afirma que conseguiu reduzir o preço de implementação da tecnologia de R$ 1.200 para R$ 900 por local. A taxa de adesão ao modelo chegou a 22% no terceiro trimestre e deve mirar na faixa de 30% no médio prazo. A Oi atribui 80% da expansão da fibra à inclusão de novos clientes que optam pela nova tecnologia, enquanto apenas 20% da expansão se deve a clientes antigos que migram de modelo – o que significaria que a telecom está conseguindo novos usuários pelo investimento em fibra óptica.

“A Vivo, a título de comparação, tem adicionado 85 mil novos lares por mês, segundo a Anatel, contra os 130 a 150 mil da Oi. A Oi, por ter vantagem competitiva no interior do país e ter começado a acelerar a instalação da fibra apenas em agosto do ano passado, tem mais espaço para avançar do que a Vivo, que começou bem antes”, diz Mendes.

O analista acrescenta que o forte avanço na fibra óptica, com altas trimestrais superiores a 50%, tem sido suficiente para compensar a perda de clientes e receitas nos outros segmentos da operadora.

No balanço mais recente, do terceiro trimestre, a receita da Oi com fibra ótica subiu 50% na base de comparação trimestral, para R$ 138 milhões. Na divulgação dos resultados, a empresa destacou, justamente, que o avanço em FTTH compensou as perdas em outros segmentos, como a queda de 33% da receita de voz e dados.

Além do aumento da demanda, o histórico da Oi explica a forte expansão em FTTH e a vantagem competitiva no segmento. A empresa foi criada em 2002, a partir do desmembramento da operação móvel da Telemar, que iniciou seu processo de privatização em 1998. E em 2009 a Oi incorporou a Brasil Telecom, herdando as concessões de ambas as empresas.

“Em relação ao FTTH, a parte mais cara do investimento é ‘cavar o buraco embaixo da terra’ e pegar autorizações com todas as prefeituras, mas a Oi já tem isso em várias regiões do país. Ela herdou as concessões da Brasil Telecom e da Telemar e esses dutos, backbone e backhaul – e não precisa pagar por isso. É uma grande vantagem competitiva sobre outros players na fibra. A Vivo tem vantagem competitiva em São Paulo, por causa da Telesp, mas, no resto do Brasil, a Oi tem vantagem”, comenta o analista do BBI.

Franquias com provedores regionais: outro caminho para a fibra da Oi

A Oi pode aproveitar sua organização de ferramentas, pessoas e veículos para a frente de fibra óptica para o lar – mas o cabeamento em si não é o mesmo de outros serviços de banda larga fixa.

Segundo os especialistas, a Oi estaria bem posicionada no interior do país por conta de sua frente de atacado. Além das concessões da Brasil Telecom e da Telemar, a Oi pode terceirizar a construção de mais backhaul para provedores regionais como forma de reduzir o próprio Capex. “A Oi tem conexão de internet de seu núcleo para as cidades, enquanto os provedores locais se encarregam da última milha. Cada ISP compra capacidade no atacado para revender no varejo. É uma forma de a Oi rentabilizar o modelo sem grandes investimentos próprios”, diz Neger, da Abranet.

Maurício Almeida, que presidiu o conselho de provedores regionais Nova Telecom antes de lançar o serviço de streaming Watch Brasil, afirma que esse modelo é uma espécie de franqueamento. Ele já foi praticado pela concorrente Vivo, com a rede de franquias Terra Fibra.

As grandes empresas de telecomunicações estão segurando capital também para a rede 5G, esperando o leilão. Isso acaba atrapalhando o planejamento para montar uma rede de fibra óptica em dimensão nacional”, analisa o empreendedor. “As telecoms focam nos 200 maiores municípios, mas sobram outros 5.370 para que pequenos e médios provedores trabalhem. A rede de fibra óptica deve ser eficiente de ponta a ponta, e é difícil mesmo para as grandes serem relevantes em todas as praças. A Oi já vende no atacado e pode reforçar essa frente por meio de franquias”.

Segundo Almeida, é uma espécie de concorrência vigiada. A Oi pode acompanhar quanto cada região está crescendo por meio desse fornecimento e decidir quando vale a pena atuar por conta própria.

Já no mercado paulistano, a Oi deverá competir no varejo com a líder de fibra óptica e herdeira da da Telesp: a Vivo. Segundo os especialistas, as capitais enfrentam uma competição grande entre dutos e postes para passar a fibra óptica. “Cada empresa tem sua fibra instalada, até porque o custo caiu, e não existe mais lugar para cabear. A competição entre diversas empresas é ótima para o consumidor, mas há um limite físico de infraestrutura. Existe uma discussão sobre regulamentar o compartilhamento de fibra óptica, por meio de redes neutras que atendam diversos serviços comerciais, mas a conversa não avançou”, diz Neger.

“O melhor caminho seria a rede neutra, mas só vimos isso funcionar no backbone. No backhaul, temos um desafio de legislação e de vontade de as operadoras se entenderem”, completa Almeida.

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Mariana Fonseca

Subeditora do InfoMoney, escreve e edita matérias sobre empreendedorismo, gestão e inovação. Coapresentadora do podcast e dos vídeos da marca Do Zero Ao Topo.