Visitante come banana de obra de arte avaliada em R$ 34 milhões em museu francês

Peça conceitual do artista italiano Maurizio Cattelan, famosa por ser fixada com fita adesiva, foi rapidamente restaurada após incidente no Pompidou-Metz

Gabriel Garcia IA InfoMoney

Um homem posa para uma foto ao lado de uma banana colada com fita adesiva que substitui a obra de arte ‘Comediante’ do artista Maurizio Cattelan, que foi comida por David Datuna, em Miami Beach, Flórida, 7 de dezembro de 2019. REUTERS/Eva Marie Uzcategui/Foto de Arquivo
Um homem posa para uma foto ao lado de uma banana colada com fita adesiva que substitui a obra de arte ‘Comediante’ do artista Maurizio Cattelan, que foi comida por David Datuna, em Miami Beach, Flórida, 7 de dezembro de 2019. REUTERS/Eva Marie Uzcategui/Foto de Arquivo

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Um visitante do museu Pompidou-Metz, na França, mordeu uma banana avaliada em US$ 6,2 milhões (R$ 34 milhões) que fazia parte da obra conceitual “Comedian”, do artista italiano Maurizio Cattelan.

A peça, que consiste em uma banana presa à parede com fita adesiva, foi rapidamente restaurada pela equipe do museu após o incidente ocorrido no último sábado.

Segundo o museu, a intervenção da equipe de segurança foi rápida e tranquila, e a obra foi reinstalada em poucos minutos. A banana, por ser perecível, é regularmente substituída conforme as orientações do artista.

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Cattelan lamentou que o visitante tenha consumido apenas a fruta, e não a fita adesiva que a acompanha, parte essencial da obra.

“Comedian” estreou em 2019 na Art Basel, em Miami Beach, e desde então tem gerado controvérsia ao questionar o mercado de arte, que o artista critica por ser especulativo e pouco benéfico para os criadores.

A peça já foi consumida em outras ocasiões, incluindo por um artista performático e pelo fundador de uma criptomoeda, que pagou milhões para depois comer a banana diante das câmeras.

Além da banana, Cattelan é conhecido por outras obras provocativas, como um vaso sanitário de ouro 18 quilates chamado “America”, que foi roubado durante uma exposição no Reino Unido em 2020 e nunca recuperado.